Especialistas debatem uso de cadeirinha em automóveis

Texto: Textofinal de Comunicação Integrada

Representantes da AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, da Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Contran – Conselho Nacional de Trânsito, Inmetro – Instituto Nacional de Metrologia, Abramet – Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, da ONG Criança Segura e fabricantes de cadeirinhas vão abordar, em seminário, a correta utilização e os riscos da má instalação da cadeirinha para crianças – escorregamento do assento, lesões no tórax e a própria projeção da cadeirinha – no banco traseiro de automóveis.

O tema a ser discutido no seminário “Os Novos Desafios da Engenharia de Segurança Veicular”, na próxima terça-feira, dia 10 de agosto, no Milenium Centro de Convenções, em São Paulo, gira em torno da Lei 277 do Contran, que entra em vigor no dia 1º de setembro e que torna obrigatório o uso de bebês-conforto (até um ano de idade), cadeirinhas (de um a quatro) ou booster – elevação de assento para crianças de quatro a sete anos e meio. Até 10 anos, a determinação é para que utilizem cinto de três pontos no banco traseiro.

De acordo com o artigo 168 do Código de Trânsito Brasileiro, o não cumprimento desta lei se caracteriza como infração gravíssima, com multa de R$ 191,54, sete pontos da Carteira Nacional de Habilitação, além de valer a retenção do veículo no local até que a irregularidade seja sanada.

“A engenharia automotiva brasileira busca compatibilizar os diferentes modelos de cadeirinhas com os automóveis, além de esclarecer a população de que a cadeirinha mal fixada pode gerar, em uma colisão no trânsito, de uma simples lesão até acidentes graves como a projeção da criança e da cadeirinha para frente do carro a uma velocidade de cerca de 40 km/h”, explica Harley Bueno, coordenador do seminário e diretor de segurança veicular da AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva.