Texto: Baião de 3 – comunicação e design
Pesquisa recente sobre o mercado de blindagem realizada pela Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin) aponta que em 2009 foram blindados 6.926 mil veículos no País. O que mostra um equilíbrio desta indústria em relação ao ano anterior, quando foram blindados 6.982 carros. “Esse é um resultado bastante positivo, visto que, no ano passado, a crise econômica internacional ainda refletiu bastante na decisão de compra de muitos brasileiros”, afirma Ricardo Mendonça de Barros, diretor da AutoLife Blindagens.
Apesar da crise, a AutoLife apresentou em 2009 resultados mais otimistas que a apresentada pela média do mercado. A blindadora, que firmou parceria de fornecimento de serviços com a Hyundai, montadora que mais cresceu em vendas no País no mesmo período, revestiu cerca de 20% a mais de veículos no ano passado que em 2008. “Investimos cerca de R$ 6 milhões na mudança de nossa fábrica para Várzea Paulista, que agora conta com 26 mil m², e também na prospecção e parcer ia de novos clientes”, conta Barros.
Em 2009 a AutoLife blindou 280 veículos. Agora, espera fechar 2010 com 340 automóveis entregues.
Além de ter investido no crescimento de sua capacidade produtiva, a empresa ainda investiu pesado na qualificação de seus processos. Atualmente, é uma das poucas blindadoras do País a ostentar os certificados ISO 9001/2008 e Cesvi/Abrablin Cinco Estrelas.
Pesquisa Abrablin
O levantamento da Associação de Blindagem aponta que este ano o mercado deva blindar 7.132 veículos, cerca de 3% a mais que em 2009.
A pesquisa da Abrablin é feita com 26 blindadoras filiadas à entidade, que juntas respondem por 75% de toda a produção de veículos blindados no País.
Além de mostrar a quantidade de veículos revestidos, o levantamento ainda mostra que o valor médio da blindagem foi de R$ 47.550, e que os homens responderam por mais de 67% desta demanda.
Entre os veículos mais blindados no período destacam-se o Toyota Corolla e o GM Captiva (veja lista abaixo). São Paulo continua entre os estados que mais consomem o serviço, com 65% das compras.