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Crédito para venda a prazo de automóveis chega a R$ 179,4 bilhões em outubro de 2010

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Saldo das carteiras de CDC e Leasing cresce 16,3% em doze meses. Somente a carteira de CDC aumenta 44,4%

Texto: Imprensa Anef

A soma das carteiras de CDC (Crédito Direto ao Consumidor) e Leasing para aquisição de veículos pelas pessoas físicas atingiu a marca R$ 179,4 bilhões no acumulado de janeiro a outubro, segundo levantamento da Anef (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras). Este montante é 16,3% maior, se comparado ao valor registrado em outubro de 2009, e 2% superior ao acumulado até setembro deste ano.

Se observadas separadamente, a carteira de CDC chegou a R$ 130,1 bilhões, um crescimento de 44,4% em relação ao mesmo mês de 2009, quando chegou a R$ 90,1 bilhões. Já o saldo de Leasing atingiu a marca de R$ 49,3 bilhões, com decréscimo de 23,2%, se comparado a outubro de 2009, quando a carteira alcançou R$ 64,2 bilhões.

“A queda na carteira de Leasing é um reflexo natural da migração para o CDC, modalidade mais atrativa para o consumidor no período. Se analisarmos as carteiras somadas, já no mês de outubro, atingimos a expectativa projetada no início do ano, de um saldo entre R$ 173 bilhões e R$ 180 bilhões. Tanto que este bom desempenho nos fez rever a meta e estamos projetando fechar 2010 com saldo próximo a R$ 185 bilhões”, analisa Décio Carbonari de Almeida, presidente da Anef.

A taxa de juros média praticada pelos associados da Anef em outubro foi de 1,45% ao mês e 18,86% ao ano. No mês anterior, os valores registrados foram 1,44% ao mês e 18,72% ao ano. Se comparadas a outubro de 2009, os valores não foram alterados.

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A média dos planos de venda a prazo oferecidos aos clientes foi de 43 meses, frente a 42 registrado no mesmo período do ano passado. Já a inadimplência acima de 90 dias nos contratos de CDC, registrada em outubro de 2010, foi de 3,1% da carteira. Este valor se manteve estável em comparação a setembro deste ano e caiu 1,6 pontos percentuais em relação ao mesmo mês de 2009. “A inadimplência se mantêm em um patamar dentro da normalidade, com valores semelhantes aos registrados no período pré-crise”, afirma o presidente.