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WebMotors divulga 13 dicas para comprar (um bom) carro usado
No final do ano cresce a oferta de carros usados, já que muitos consumidores utilizam o décimo terceiro salário para adquirir um automóvel. Nas revendas, concessionárias ou entre particulares, o cuidado na hora de comprar um usado deve ser redobrado para evitar prejuízos com problemas mecânicos.
• Pesquisa: defina que tipo de veículo quer comprar e qual será o seu orçamento. Comece pesquisando na internet e compare modelos semelhantes, com a mesma versão, motorização e equipamentos. Muitas vezes a falta de itens como ar condicionado e direção hidráulica podem fazer o preço cair entre R$ 1 mil e R$ 3 mil.
• Sempre brilhando: seja criterioso ao analisar o estado do carro. Carros bonitos por dentro e por fora indicam cuidado do seu ex-proprietário. Descarte modelos que tenham interior sujo, malcuidado, bancos danificados ou itens faltantes no painel. Por fora verifique alinhamento da lataria, avarias, manchas na pintura ou diferenças de cor.
• Descarte carros tunados e modificados, com pintura, suspensão e outros itens que não condizem com as especificações originais.
• Valorize carros originais, sem película nos vidros, com manual, chave reserva, histórico de manutenção, laudo pericial ou alguma certificação de qualidade. Estes são bons indícios de carros bem cuidados.
• Quilometragem: Fique atento pois algumas lojas conseguem adulterar a quilometragem e vender o veículo como se fosse mais novo. Por isso, ao comprar um carro usado verifique se a quilometragem do hodômetro condiz com o estado do veículo. Os pneus são bons indicadores, já que duram em média 50 mil Km. Portanto, caso veja um carro de “baixa quilometragem”, necessariamente os pneus precisam ser os originais.
• Garantia: Prefira adquirir seu carro em lojas, revendas ou concessionárias idôneas. De acordo com a Fundação Procon, em lojas ou concessionárias o comprador está protegido pelo Código de Defesa do Consumidor. Os carros usados devem ter entre três e seis meses de garantia contra problemas mecânicos.
• Referências: Escolha sempre lojas ou concessionárias tradicionais e com referências, que ofereçam garantias quanto à procedência do veículo. Na home da WebMotors, por exemplo, há uma relação de lojas e concessionárias credenciadas.
• Preço do veículo: Fique atento com valores abaixo do mercado, pois alguns estabelecimentos emitem uma nota fiscal ou recibo contendo a expressão “venda no estado”. Segundo o Procon, isto significa que o veículo não se encontra em perfeitas condições, e recomenda que, caso haja interesse por este tipo de aquisição, solicite ao fornecedor que especifique na nota fiscal ou recibo todos os problemas apresentados.
• Entre particulares: Se for realizar a compra direto de um particular, tente obter o máximo de dados possíveis através do telefone, como estado de conservação do veículo e se há multas. O Departamento Estadual de Trânsito (Detran), através do Renavam, informa a situação cadastral do veículo, como multas, alienação ou bloqueios administrativos.
• Segurança: Ao combinar um local de encontro para conhecer o carro pretendido, procure marcar em local público e de preferência durante o dia quando há mais circulação de pessoas e luz suficiente para uma adequada checagem de eventuais problemas de lataria.
• Mecânico profissional: Antes de efetuar a compra, peça a avaliação de um mecânico de confiança, pois ele tem conhecimento técnico suficiente para detectar qualquer problema no veículo.
• Checkup: Não deixe de checar se todos os comandos como faróis, limpadores de pára-brisa, desembaçador, cintos de segurança, pisca alerta estejam funcionando. Caso o carro possua itens opcionais é recomendável testar o desempenho deles também. Desconfie de vendedores que justificam um problema com a explicação de que o reparo é simples como uma recarga de gás no ar condicionado, ou apenas a troca de um retentor na direção hidráulica.
• Faça um test drive e verifique o desempenho do carro em ruas esburacadas, valetas, vias expressas com várias condições de piso. Examine também o estado dos pneus. Desgastes irregulares podem indicar problemas com a suspensão, alinhamento ou balanceamento das rodas.
