Alfredo Altavilla, presidente da Iveco mundial, vai comandar o conselho da divisão de Veículos Comerciais da Associação dos Fabricantes Automotores da Europa (ACEA) no ano de 2011. Altavilla, presidente da Iveco desde o ano passado, terá mandato de um ano à frente da principal entidade europeia do setor.
“Estou ansioso para continuar a intensificar o nosso diálogo com as instituições europeias, em nome dos fabricantes de caminhões e dos fabricantes de ônibus sediados na Europa. Será um grande desafio”, afirma Altavilla. A prioridade da entidade para 2011, segundo ele, será a busca por medidas que ajudem a recuperar o mercado europeu de veículos comerciais que foi seriamente afetado pela crise financeira e económica de 1989, com reflexos que perduram até hoje. “Nosso setor foi duramente atingido e ainda vão demorar alguns anos antes de retornarmos ao período de pré-crise”, completa.
Em 2010, a produção de veículos pesados na Europa ficou bem abaixo dos niveis de 2008. A situação continua difícil, especialmente no leste e sul do continente, enquanto em outras partes, da mesma forma que nos Estados Unidos, o panorama é um pouco mais animador.
Alfredo Altavilla, 47 anos, é o presidente da Iveco, empresa da Fiat Industrial, desde novembro de 2010. Ele começou a trabalhar na Fiat Auto em 1990 e foi responsável pelo departamento de Desenvolvimento de Negócios até 2001. Posteriormente, tornou-se responsável pela Gestão de Alianças do Grupo Fiat. Em setembro de 2004, foi nomeado presidente da FGP (joint-venture entre FIAT / GM Powertrain) e vice-presidente sênior de Desenvolvimento de Negócios da Fiat Auto. Em novembro de 2006, foi nomeado CEO da Fiat Powertrain Technologies e tornou-se membro do Conselho Executivo do Grupo Fiat. Em julho de 2009, entrou para o Conselho de Administração da Chrysler Group LLC e em outubro de 2009, foi nomeado vice-presidente Executivo de Desenvolvimento de Negócios do Grupo Fiat.
Sobre a indústria de veículos comerciais europeia
A indústria de veículos comerciais é parte importante da indústria de veículos automotores europeia e atualmente emprega cerca de 1,5 milhão de pessoas direta e indiretamente. Os fabricantes de veículos comerciais estão investindo em alternativas que garantam a segurança rodoviária e a redução das emissões. Os investimentos da indústria automotiva europeia para estar adequada aos requisitos da nova Lei de Emissão Euro VI estão na casa de 6 a 8 bilhões de euros.
As emissões de poluentes como o óxido de nitrogênio e de partículas, já tinham sido reduzidas em até 85% e 95%, respectivamente, desde o final de 1980. Outra prioridade local é pela melhoria do combustível e da eficiência energética, a fim de contribuir para a redução global de CO². A indústria de veículos comerciais reduziu o consumo de combustível dos seus produtos em mais de um terço desde a década de 1970. O progresso nesse campo continua por meio dos motores de combustão melhorada, caminhões e ônibus híbridos e pelo uso de combustíveis alternativos.
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