Valter Rossete e Fábio Greco repetem receita na disputa pelo título da Itaipava GT4
Outros

Valter Rossete e Fábio Greco repetem receita na disputa pelo título da Itaipava GT4


Dupla campeã da categoria espera campeonato ainda mais apertado, mas aposta na regularidade que garantiu a conquista de 2010

Quando começar a próxima temporada do Itaipava GT Brasil, daqui a pouco mais de dois meses, Valter Rossete terá um desafio razoavelmente diferente daquele que enfrentou em 2010. Desta vez, vai defender o título conquistado no ano passado pilotando um modelo Ferrari Challenge, em parceria com Fábio Greco. Foi o primeiro campeonato da história da Itaipava GT4. “Já falei para ele: manter um título é mais difícil do que conquistá-lo”, afirma Fábio Greco, que além de parceiro de pilotagem é chefe de equipe de Valter Rossete.

Mas o atual campeão da categoria sabe exatamente o que esperar de 2011. “No ano passado, o objetivo era pontuar bem sempre e a receita não pode ser outra, é claro, mas será um ano bastante competitivo, principalmente com esta ‘invasão’ de carros novos”, comenta Valter Rossete, referindo-se ao interesse de alguns pilotos em disputar a temporada com modelos Ginetta G50. O campeonato anterior teve dois carros da marca, mas a expectativa é pela chegada de outras unidades em 2011.


Valter Rossete e Fábio Greco, pelo menos por hora, permanecem com o Ferrari Challenge. “O nosso carro tinha algumas desvantagens em função do equilíbrio de desempenho, especialmente em termos de velocidade, então essa é uma preocupação que ainda tenho para este ano. Mas o nosso trabalho foi muito bem feito e isso traz uma confiança grande para 2011”, acrescenta Valter Rossete. O carro pilotado por ele está sendo revisado pela equipe e deve entrar na pista para testes na segunda quinzena de fevereiro, segundo Fábio Greco.

Os dois mantêm a dupla formada no ano passado e que trouxe o experiente Fábio Greco de voltas às pistas depois de dezoito anos – o último campeonato que ele disputou regularmente foi o Brasileiro de Marcas, em 1991, quando corria com Ingo Hoffmann. “Sinceramente, não esperava voltar, correr era uma coisa do passado para mim. Mas a forma como tudo aconteceu, guiando Ferrari, ganhando um campeonato, não dá mais vontade de parar”, brinca Fábio Greco, de 47 anos de idade.

Deixe um comentário