Valdeno Brito e Matheus Stumpf, Paulo Bonifácio e Juliano Moro e Chico Longo e Daniel Serra foram punidos por desrespeito ao item 156 do regulamento desportivo
Texto e Imagem: Assessoria de Imprensa
O resultado da corrida de domingo (1) da segunda etapa do Itaipava GT Brasil, disputada no Anhembi, sofreu alterações divulgadas pela Confederação Brasileira de Automobilismo nesta terça-feira (17). A entidade anunciou as desclassificações de Valdeno Brito e Matheus Stumpf, Paulo Bonifácio e Juliano Moro e Chico Longo e Daniel Serra, respectivamente segundos, terceiros e quartos colocados naquela prova, por desrespeito ao item 156 do regulamento desportivo, que trata da cerimônia de pódio.
As três duplas, sob orientação das equipes, se recusaram a subir no pódio como forma de protesto, porque contestavam o resultado final. A alegação era de que o piloto vencedor não havia cumprido o tempo mínimo de parada nos boxes – queixa considerada improcedente após análise dos dados pelos comissários e das imagens da câmera onboard do primeiro colocado. Mas a ausência na cerimônia de pódio seria passível de desclassificação ainda que as reclamações fossem procedentes.
“Oficializamos a decisão dos comissários da CBA, que atenderam uma reclamação desportiva feita pela equipe do carro número 33 (Ricardo Maurício e Bruno Garfinkel), envolvendo os carros 7 (Valdeno Brito e Matheus Stumpf), 5 (Paulo Bonifácio e Juliano Moro) e 19 (Chico Longo e Daniel Serra) pelo descumprimento do item 156 do regulamento desportivo do Itaipava GT Brasil”, afirma Nestor Valduga, presidente do CTDN, o Conselho Técnico Desportivo Nacional.
As desclassificações mudam um bocado o panorama do campeonato na Itaipava GT3 – Valdeno Brito e Matheus Stumpf e Paulo Bonifácio e Juliano Moro, anteriormente líderes e vice-líderes, caem para sétimo e oitavo lugares na tabela de classificação. Os novos líderes são Claudio Ricci e Rafael Derani, com 43 pontos, apenas três a mais do que Pedro Queirolo, o novo vice-líder, com 40. A próxima etapa da temporada do Itaipava GT será disputada nos dias 21 e 22 de maio no Autódromo Internacional de Curitiba, em Pinhais (PR).
Cabe recurso contra a decisão. “Na verdade, não subir no pódio não foi uma decisão dos pilotos, mas da equipe, que vai recorrer das punições. Eu já sabia que havia essa movimentação em curso e temos que aceitar o que determina a CBA no momento, fazer nosso trabalho na pista e deixar que as coisas sigam como a equipe decidir”, afirma Valdeno Brito, que é o atual campeão da Itaipava GT3 em parceria com Matheus Stumpf. Foi a primeira desclassificação deles em cinco anos do Itaipava GT Brasil
“Admiro muito os pilotos envolvidos, mas fico feliz com a decisão porque, independente do resultado oficial, não subir ao pódio é um desrespeito – uma mudança no resultado, se necessária, é analisada e divulgada somente após a cerimônia, inclusive cansamos de ver situações semelhantes até na F-1”, afirma o vencedor da corrida, Pedro Queirolo. “O regulamento está aí e precisa ser cumprido, mas o mais importante é que ficou provado que nosso resultado foi conquistado na pista, absolutamente dentro das regras”, acrescenta Pedro Queirolo.