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Ford faz test-drive com portadores de deficiência visual para pesquisa de mobilidade
O Centro de Desenvolvimento da Ford em Merkenich, na Alemanha, responsável na marca por projetos de inclusão, mobilidade e sensibilidade ao volante, vem realizando uma pesquisa com um grupo de portadores de deficiência visual. O programa tem como objetivo obter informações de sensibilidade a sons e contribuir para que essa população tenha uma compreensão maior dos veículos e confiança, seja como pedestre ou como passageiro de um veículo em sua rotina diária.
O projeto Direção para Pessoas Portadoras de Deficiência Visual é uma parceria entre a Ford da Alemanha e o Arcebispado de Colônia, com o apoio da Associação Federal de Instrutores de Direção e o Departamento de Polícia de Colônia, além de outras entidades.
Como parte da pesquisa, um grupo de 30 pessoas cegas ou com forte deficiência visual se reuniu na pista de testes da Ford para uma experiência inédita: dirigir um automóvel. Com a orientação de instrutores profissionais, o grupo acelerou pelas retas e curvas do circuito, chegando a até 120 km/h. Os participantes tiveram ainda oportunidade de “tatear” vários veículos para sentir suas formas e dimensões.
“É uma honra participar deste projeto que dá aos portadores de deficiência visual a oportunidade única de conhecer um carro e talvez, no futuro, com a ajuda da tecnologia, poder dirigir normalmente um veículo. Também tiramos lições valiosas dessa experiência”, disse dr. Wolfgang Schneider, vice-presidente de Assuntos Legais, Governamentais e Ambientais da Ford Europa.
“No meio do trânsito, as pessoas com deficiência visual se orientam pelos sons e é fácil confundirem o tamanho e a velocidade dos carros. Queremos ajudar a resolver esses problemas, trazendo esclarecimento e confiança para a sua mobilidade. Essa sensibilidade também pode contribuir no desevolvimento de veículos cada vez mais amigáveis para os portadores de deficiência.”
Test-drive
“A tecnologia está progredindo tão rápido que eles talvez possam experimentar uma grande liberdade na direção dentro de 15 ou 20 anos”, completou Schneider.
Ação voluntária
“Dirigir um carro significa liberdade. Normalmente, eu sento no banco do passageiro, o que também é uma experiência agradável. Mas dirigir o carro é muito melhor. Depois deste evento, minha confiança nos motoristas aumentou.”
Katrin Berus, de 32 anos, virou fã do New Fiesta. “Muitos carros têm recortes modernos e angulosos, mas o New Fiesta é mais agradável, com formas arredondadas por fora e por dentro. Dirigi-lo não foi complicado para mim. Comandar os pedais e o câmbio foi mais fácil do que eu esperava.”
Um vídeo do programa está disponível no YouTube, no link: http://www.youtube.com/fordofeurope#p/u/0/y_BjNXFA22k.