Com a força do motor Renault RS27, fornecido pela Renault Sport F1 – divisão esportiva da Renault na Fórmula 1 como fornecedora de motores e tecnologia -, o piloto Sebastian Vettel e a equipe Red Bull Racing-Renault dominaram o primeiro GP da Índia, disputado no Circuito Internacional de Buddh. O piloto alemão ficou com a 11ª vitória da temporada, tendo conquistado a pole position e obtido a melhor volta da corrida. A vitória após ter liderado a corrida de ponta a ponta significa que Vettel acaba de bater um novo recorde: ele detém o maior número de voltas percorridas na liderança da prova durante uma temporada. Até hoje, este título pertencia a Nigel Mansell, desde 1992.
O nível demonstrado pela equipe Lotus Renault GP durante todo o fim de semana não se refletiu nos resultados da corrida, com Vitaly Petrov e Bruno Senna, terminando a prova nas 11ª e 12ª colocações, respectivamente.
A Team Lotus teve o seu melhor desempenho. Heikki Kovalainen conseguiu seguir o ritmo das equipes Force India, Sauber e Renault, cruzando a linha de chegada em 14º lugar. A prova de Jarno Trulli foi comprometida já na primeira volta, após uma colisão com uma HRT F1 Team, o que provocou um furo no pneu e danificou o assoalho do carro. Ele terminou em 19º.
Principais momentos da corrida
Red Bull Racing
Sebastian Vettel garantiu o triunvirato: pole, vitória e melhor volta da prova, no circuito de 5.137 km, localizado na periferia de Délhi. Vettel rapidamente abriu uma diferença de cinco segundos de vantagem sobre Button e Alonso desde as primeiras voltas. Mark Webber saiu em seguindo no grid, mas foi ultrapassado por Button na curva quatro. Em seguida, o australiano foi ultrapassado por Alonso durante a sua última parada nos boxes, terminando a prova a pouco mais de um segundo atrás do piloto da Ferrari.
Lotus Renault GP
Classificações difíceis para Bruno Senna, que saiu em 14º, e Vitaly Petrov, em 16º, depois da aplicação de uma punição de cinco posições devido a uma infração cometida no grid de largada na Coreia. Uma largada brilhante de Bruno Senna o colocou entre os dez primeiros, mas um defeito no KERS (Kinetic Energy Recovery System – Sistema de Recuperação de Energia Cinética) nas cinco primeiras voltas permitiu que os dois carros da equipe Toro Rosso o ultrapassassem. O brasileiro subiu para a 9ª posição, graças a um ritmo de corrida equivalente aos líderes da prova, mas uma parada tardia para a troca obrigatória para os pneus macios o fez retroceder para a 12ª posição. Como largou no final do grid, Vitaly Petrov foi impactado pela confusão da primeira volta e quase ficou entre os últimos. Ele fez uma prova de recuperação e terminou a apenas alguns segundos da zona de pontuação.
Equipe Lotus
Heikki Kovalainen teve um ritmo sólido no meio do pelotão e terminou a prova na 14ª posição. No início da corrida, o finlandês chegou a ocupar o 10º lugar, mantendo o ritmo dos primeiros colocados. Conforme o seu nível de combustível baixava, ele se equiparou à velocidade de Senna com sua LRGP, mas teve que manter sua posição durante as bandeiradas azuis, para deixar passar os líderes da prova.
A prova de Trulli foi comprometida desde a primeira volta, quando uma HRT atingiu a sua traseira, o que danificou parte do fundo plano e provocou uma perfuração. Depois de parar, ele voltou para o final do pelotão e terminou em 19º, após 60 voltas difíceis.
Rémi Taffin, responsável pelas atividades de pista da Renault Sport F1, dá suas impressões sobre esta etapa: “Nossos parabéns ao Circuito Internacional de Buddh e aos organizadores por este fantástico primeiro GP da Índia. O traçado oferece um verdadeiro desafio tanto aos pilotos como aos engenheiros, com longas retas, que exigem uma boa potência máxima, e curvas inclinadas, que oferecem várias oportunidades de ultrapassagem. Tudo isso requer habilidade e reatividade por parte do carro e do motor.
Vimos muitas manobras e batalhas nesta corrida e, naquilo que finalmente provou ser uma corrida de desgaste, podemos ficar felizes, pois todos os nossos parceiros passaram pela linha de chegada. Parabéns a Vettel por sua vitória arrasadora; ele não foi ultrapassado durante toda a corrida, provando que, mesmo com dois títulos no bolso, ele nunca relaxa o pé do acelerador. É esse o nosso espírito de trabalho em Viry-Châtillon.
Também gostaríamos de dar os parabéns à Team Lotus por mais uma bela corrida. É realmente uma pena que a prova de Trulli tenha sido comprometida desde a primeira volta, mas o ritmo de Kovalainen foi excepcional. A Team Lotus não para de se fortalecer à medida que compreendemos as necessidades da equipe de chassi, e todos os sinais indicam que no próximo ano estes pontos positivos serão capitalizados.
A equipe Lotus Renault GP foi rápida em alguns momentos durante o fim de semana, mas um episódio na classificação complicou novamente a possibilidade de atingir os pontos. Vamos trabalhar para ajudá-los a ser mais constantes e ter um final de temporada consistente.
Estatísticas da Renault na F1
141 vitórias, 191 pole positions
*Inclusive estatísticas do Supertec, Mecachrome e Playlife





