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Alpha Notícias: Pirelli investirá na América do Sul US$ 1 bilhão até 2015
Texto: Assessoria de Imprensa
A América do Sul confirma-se como região fundamental para a estratégia de crescimento da Pirelli. Para esta região, que gera hoje 34% do faturamento do grupo, serão destinados investimentos de aproximadamente 1 bilhão de dólares (700 milhões de euros) entre 2012 e 2015 (incluindo os investimentos no México). Estes investimentos, que fazem parte do Plano Industrial tendo em vista o ano de 2015 e a atualização das metas para 2012-2014 recentemente apresentados em Londres, permitirão que a Pirelli consolide a liderança que já mantém na América do Sul e atinja um objetivo de faturamento, em 2014, de 3,4 bilhões de dólares (2,5 bilhões de euros), com um crescimento anual médio de 8,4% em relação aos 2,7 bilhões de dólares (1,96 bilhões de euros) esperados para o final de 2011. Espera-se, para o período entre 2011 e 2014, um crescimento anual médio do Ebit de aproximadamente 10%.
O plano, com o qual a Pirelli projeta tornar-se a número 1 no mundo no segmento premium, em 2015, estabelece, particularmente, para a América do Sul:
a introdução de novos produtos Premium, capazes de atender à crescente demanda de pneus de alta gama ligada ao incremento da produção local de Suv e pick-up médias/grandes. Prevê-se que, no período entre 2011 e 2015, a média anual de crescimento de mercado dos pneus do segmento premium, em nível mundial, seja de 9,6%, e, na América do Sul, em particular, de 16,8%, contra um crescimento anual médio do parque de veículos premium em nível mundial de 4,7% e, na América do Sul, de 9,4% no mesmo período. A Pirelli pretende, portanto, elevar as vendas de produtos premium para automóveis de passeio na América do Sul de 13% do total, em 2011, para 21%, em 2014, tanto com o aumento no Equipamento Original, no qual a Pirelli já é líder com a homologação de pneus da plataforma Green Performance na nova geração Car e Suv, quanto com o fortalecimento previsto no segmento de reposição;
a possibilidade, por meio de iniciativas comerciais e de marketing destinadas a fidelizar o cliente, de colher novas oportunidades no setor de reposição, proporcionadas pelo crescimento no primeiro equipamento premium;
a expansão da rede de distribuição direta. No Brasil, especialmente, a Pirelli pretende ampliar, até 2012, a rede própria, que dispõe atualmente de aproximadamente 50 pontos de venda nas regiões economicamente mais dinâmicas, por meio de um crescimento completo e de aquisições nas maiores áreas de trânsito;
maior capacidade produtiva Car e Moto. A produção da nova fábrica de pneus high-performance e ultra high-performance para veículos, SUV e light truck no México, cujos primeiros testes de produção começaram no último 11 de novembro, destinada aos mercados da zona Nafta, e a produção das novas fábricas asiáticas para o segmento Moto, permitirão, de fato, maior disponibilidade da capacidade produtiva às fábricas brasileiras para o mercado interno, volume antes destinado ao mercado norte-americano, com vantagens em termos de rentabilidade. A esta, se somará, no início em 2013, a produção de pneuss radiais Moto, em um mercado para o qual se prevê um crescimento anual médio 9,4% entre 2011 e 2014;
implantação de uma nova fábrica de pneus radiais Truck na Argentina. No segmento industrial, a Pirelli anunciou recentemente um projeto para a construção de uma nova fábrica de pneus radiais Truck na Argentina, destinada a atender à crescente demanda de produtos com tecnologia radial na zona do Mercosul. O projeto, que levará em conta o contexto macroeconômico e o andamento da demanda, prevê investimentos de 300 milhões de dólares e início da produção no final de 2013, com uma capacidade de 700 mil pneus por ano, até 2016. Isso permitirá que a Pirelli se torne líder de mercado em todos os setores do segmento Truck, que tenha uma unidade produtiva com custos industriais competitivos e vantajosos em termos de logística. Este investimento se soma aos 100 milhões de dólares anunciados ao longo de 2010 para a ampliação da fábrica de produtos Car na Argentina;
no segmento Agro, a Pirelli produzirá pneus radiais nas fábricas brasileiras para atender às exigências do mercado tanto no Equipamento Original quanto na reposição por meio do desenvolvimento de novos produtos realizados com atividade de pesquisa desenvolvidas especificamente na América do Sul, graças aos investimentos feitos nos últimos anos de mais de 400 milhões de dólares (entre 2008 e 2011).
O objetivo anunciado com o recente Plano Industrial de conquistar a liderança mundial no segmento premium em 2015 levará a Pirelli a introduzir produtos tecnicamente avançados também na América do Sul, graças à plena integração dos centros locais de pesquisa com o centro de Pesquisa e Desenvolvimento da sede italiana, que conta com a colaboração de importantes centros de pesquisa de universidades de todo o mundo. A Pirelli se concentrará nos materiais inovadores por meio de pesquisas no campo dos polímeros, filler e química e no uso de materiais verdes, por meio de pesquisas sobre biomateriais (sílica de casa de arroz, borracha natural de fontes alternativas à seringueira) e reciclagem. De modo particular, prevê-se que em 2015, 30% do consumo de sílica na América do Sul para a produção de pneus derive de biomateriais. Quanto à coleta e à reciclagem dos pneus usados, a Pirelli, no Brasil, em conformidade com a legislação local, adere à Reciclanip, entidade que tem o objetivo de reciclar todos os produtos descartados pelo mercado brasileiro.
Para dar apoio ao plano de desenvolvimento na América do Sul e às atividades de pesquisa, está previsto, além disso, um projeto para a construção do novo Campo Provas na cidade de Elias Fausto, no Estado de São Paulo. O novo Campo Provas prevê um investimento de cerca de 23 milhões de dólares e permitirá aos pesquisadores da Pirelli e das montadoras de veículos reunir a experimentação indoor à outdoor, o que é fundamental para o desenvolvimento e para a qualidade dos novos produtos. O novo Campo Provas, que será construído em aproximadamente três anos, oferecerá, em particular, a possibilidade de desenvolver em conjunto com as fábricas, soluções e produtos adequados a cada modelo novo de veículo, SUV ou moto, veículo comercial, industrial, agrícola ou de obras civis, em uma superfície de 120 mil metros quadrados, com pistas que replicam todas as condições estradais – do asfalto seco à relva – típicas da América do Sul. O objetivo é testar os pneus nas condições mais extremas de uso, avaliando o desempenho em termos de duração, segurança e custos de funcionamento, com soluções arquitetônicas de baixo impacto ambiental.
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