Turbo é de geometria variável, tecnologia das novas pick-ups brasileiras
Texto e Foto: Assessoria de Imprensa
A décima primeira vitória da Audi na corrida 24 Horas de Le Mans, nos últimos dias 16 e 17 de junho, com destaque para o primeiro veículo com propulsão híbrida na competição, mostrou a importância da tecnologia do turbo de geometria variável, a mesma aplicada nos diferentes motores a disel das novas pick-ups grandes lançadas no mercado brasileiro.
De acordo com Ulrich Baretzky, líder da equipe e responsável pela engenharia de desenvolvimento especial da Audi, o turbo Garrett dos motores V-6 3,7 litros diesel dos automóveis Audi R18 e-tron quattro híbrido e Audi R18 Ultra foi desenvolvido em parceria com os engenheiros da Honeywell com base em novos materiais leves, melhor fluxo aerodinâmico para os gases e tecnologia de geometria variável, que permite acelerações eficientes em qualquer regime de rotação do motor.
Desenvolvida pela Honeywell, a tecnologia de geometria variável consiste em vanes (palhetas) móveis na entrada do rotor do estágio de turbina, permitindo a otimização da pressão de sobrealimentação para cada condição de operação do motor. Isto se traduz em elevados valores de torque e potência, associados com baixo consumo de combustível e reduzida emissão de CO2.
Estas características são fundamentais para provas como a 24 horas de Le Mans, onde baixo consumo de combustível significa menor tempo de parada para reabastecimento dos veículos.
De acordo com Christian Streck, gerente de engenharia da Honeywell, no Brasil, a geometria variável, adotada nos carros de Le Mans e nas novas gerações de pick-ups brasileiras, é uma das mais avançadas tecnologias do sistema de turboalimentação de motores.
