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Alpha Notícias: Carlos Ghosn participa de programa da rede LinkedIn

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CEO da Aliança Renault-Nissan agora é um dos “Formadores de Opinião VIP” 

Texto e Foto: Assessoria de Imprensa

A rede LinkedIn, a mais famosa de networking profissional, convidou Carlos Ghosn, CEO da Aliança Renault-Nissan, para se tornar um membro “Formador de Opinião VIP”, através da publicação mensal de artigos sobre gestão de carreira, indústria automobilística e tendências de negócios globais. 

Assim, Ghosn se tornou um dos 500 “Formadores de Opinião” da rede, sendo o único CEO da indústria automobilística a participar do programa, iniciado no final de 2012. Dentre os membros formadores de opinião se destacam Bill Gates, Richard Branson e Martha Stewart. 

Versão traduzida para o português do primeiro artigo

PODEMOS GARANTIR QUE O AUTOMÓVEL CONTINUE A SER UM SÍMBOLO DE PROGRESSO

Hoje em dia, quando analisamos as principais tendências mundiais, fica claro que a indústria automobilística está mudando significativamente de rumo.

Durante mais de um século, o setor automotivo esteve na linha de frente da economia industrial global, transformou a sociedade moderna e proporcionou liberdade e mobilidade para bilhões de pessoas. Entretanto, no século XX, este sucesso teve um preço: aumento no número de acidentes, congestionamentos, emissões de CO2 e dependência do petróleo.

Agora, temos o desafio de reduzir e até mesmo eliminar estas consequências negativas, e ao mesmo tempo ampliar os benefícios da mobilidade limpa e eficiente para todos os indivíduos do planeta. 

Tenho a convicção de que, se quisermos inserir o automóvel em uma nova era, teremos que lidar com três grandes questões: segurança, meio ambiente e acessibilidade. Mas as montadoras de automóveis não poderão fazer isso sozinhas. Precisamos trabalhar em conjunto, com os governos e outros setores da indústria se quisermos fazer com que o automóvel continue a representar prosperidade, progresso e liberdade.

SEGURANÇA

Diariamente, mais de 3.000 pessoas morrem em acidentes de trânsito em todo o mundo. Noventa e um por cento das mortes no trânsito acontecem em nações em desenvolvimento, mas devemos lembrar que estes países correspondem a apenas metade do mercado automobilístico mundial.

Vejam este exemplo: a Índia tem quatro vezes menos automóveis do que a França. Entretanto, acontecem 20 vezes mais acidentes de trânsito na Índia do que na França.

Na Europa, o número de acidentes de trânsito foi reduzido pela metade ao mesmo tempo em que a frota total de veículos dobrou. Tecnologias como freios ABS, air bags e controle eletrônico de estabilidade têm contribuído de forma extraordinária para a redução dos acidentes de trânsito, e outras tecnologias estão sendo desenvolvidas com o objetivo de eliminar as mortes no trânsito.

O veículo autônomo será o próximo passo no avanço da segurança veicular e no trânsito. Juntas, Renault e Nissan estão trabalhando em tecnologias complementares que permitem prever, detectar e prevenir colisões. Esta abordagem mais holística promete oferecer proteção máxima às pessoas dentro e fora do veículo.

Com a ajuda de governos que criem regulamentações claras de controle, estas tecnologias podem nos ajudar a varrer os acidentes de trânsito das nossas vidas. Elas também prometem oferecer maior liberdade e mobilidade para deficientes físicos e idosos, além de reduzir o estresse associado a dirigir em um trânsito congestionado ou em locais desconhecidos.

MEIO AMBIENTE

O setor de transportes representa 23% do total de emissões mundiais de CO2, o gás de efeito estufa que tem um papel preponderante nas mudanças climáticas globais. Há quinze anos, a Aliança Renault-Nissan mediu o impacto ambiental do ciclo de vida de seus veículos em relação aos efeitos climáticos, impacto das emissões veiculares na saúde pública em áreas urbanas congestionadas e as consequências da utilização de matérias-primas escassas.

A partir desta avaliação, a Aliança investiu mais de 4 bilhões de euros em tecnologias zero emissão. Hoje, o grupo é o único em todo o setor automotivo a produzir em série uma ampla linha de carros e veículos comerciais leves que não emitem gases do efeito estufa na utilização. Juntas, Renault e Nissan já comercializaram mais de 100.000 unidades destes veículos em todo o mundo, o que é mais do que foi vendido por todas as outras grandes montadoras juntas.

Outras grandes montadoras de automóveis também estão entrando no mercado de veículos zero emissão, tendo como resultado mais concorrência e opções para os consumidores.

Um dos desafios atuais da sociedade é integrar estes veículos em uma rede elétrica mais limpa e eficiente, por exemplo, aumentando o uso de energia hidroelétrica em substituição às antigas usinas termoelétricas. Isso exigirá apoio de governos em nível municipal, estadual e federal, que também precisarão trabalhar em parceria com a indústria automobilística para integrar os veículos zero emissão em uma infraestrutura de transporte e mobilidade ampliada.

Trabalhando juntos, poderemos garantir que os automóveis tenham “zero impacto” no meio ambiente.

ACESSIBILIDADE

Em 1999, juntos, Brasil, Rússia, Índia e China representavam apenas 8% das vendas mundiais de veículos. Em 2012, estes quatro países sozinhos foram responsáveis por 35% do volume de automóveis comercializado em todo o mundo.

O crescimento espetacular das vendas nestes mercados deveu-se em parte ao aumento na oferta de carros acessíveis aos compradores de primeira viagem, com orçamentos reduzidos, membros da crescente classe média. Criada e produzida na Índia, a plataforma CMF-A da Aliança está abrindo as portas para uma nova geração de consumidores, que agora têm a oportunidade e a liberdade de acesso a um meio de transporte pessoal.

Também não podemos nos esquecer do importante papel que o automóvel tem desempenhado no crescimento econômico e na liberdade de movimento por mais de 100 anos. Se a indústria automobilística mundial fosse um país, ela seria hoje a sexta maior potência econômica mundial – maior do que o PIB do Brasil –, com seus mais de 50 milhões de empregos.

Nosso desafio é garantir que o automóvel continue a ser um fator de progresso e prosperidade em todo o mundo durante o século XXI.

Ao trabalhar em conjunto com outras montadoras, segmentos da indústria e governos, temos condições de reinventar o automóvel para uma nova era, proporcionando mobilidade sustentável para todos.
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