Batizada de MASC, obra impactará positivamente operações do complexo industrial que produz hoje cinco dos onze modelos nacionais Chevrolet
Texto e Fotos: Assessoria de Imprensa
No dia que comemorou os 90 anos de operação no Brasil, a General Motors o MASC, Centro Logístico de Recebimento e Sequenciamento de Materiais Produtivos.
A estrutura, localizada dentro do complexo industrial da empresa em São Caetano do Sul, utiliza-se de um método de gerenciamento inovador para os padrões da indústria automobilística e tem como objetivo elevar a produtividade.
O novo prédio ocupa uma área de 30.000 m² e tem cerca de 11 metros de altura. Movimentará diariamente cerca de 1,4 milhão de componentes, entre peças de acabamento, de tapeçaria e mecânicas destinadas ao abastecimento da linha de montagem local, que produz cinco dos onze modelos nacionais da marca, entre eles o Cruze, o Cobalt e o Spin.
O novo centro de armazenagem e abastecimento de componentes tem o dobro da capacidade de estocagem em relação ao anterior –para estocagem de 4.000 tipos de componentes – e possui ainda um sistema gerenciador de endereçamento de matérias muito mais eficiente.
Essa combinação de fatores faz do M ASC de São Caetano do Sul o mais moderno do gênero na GM e servirá de molde para as futuras unidades da companhia no mundo. Foram investidos R$ 100 milhões na obra.
“Gerenciar o inventário de peças e suprir de maneira ininterrupta a linha é um dos processos-chaves na fabricação de um automóvel e refletem diretamente nos seus custos”, diz Santiago Chamorro, presidente da General Motors do Brasil.
“Um carro possui milhares de itens e cada um deles apresenta um fluxo de estoque distinto devido a mais diversas especificidades, como local de origem, periodicidade de reposição e até mesmo o tamanho do componente”, conta o executivo.
As obras duraram cerca de dois anos e foram realizadas sem que houvessem interrupções da produção na unidade durante o período.
O mais antigo complexo industrial da GM no Brasil já passou por diversas ampliações. Atualmente a capacidade produtiva é de aproximadamente um carro por minuto, mas começou a operar por volta dos anos 1930 montando alguns poucos furgões por semana e de forma quase artesanal, devido a tecnologia disponível à época.
Sustentabilidade
Tanto a demolição do antigo prédio como a construção do novo Centro Logístico de Recebimento e Sequenciamento de Materiais Produtivos da GM foi pautado pela sustentabilidade.
O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), que é vinculado a à Secret aria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo, deu todo o suporte à fase de desconstrução, possibilitando que entulho fosse reciclado e aproveitado na nova própria obra, reduzindo o impacto ambiental.
Além de possibilitar um fluxo de recebimento de mercadorias 40% mais rápido, o MASC chega com um layout bastante dinâmico. Isso resultará em uma melhor organização do fluxo das entregas e a tendência é que o trânsito de caminhões de fornecedores seja otimizado na região em 20%.
Outro ponto interessante a ser destacado é a previsão de redução no consumo de energia do novo prédio: 60%. Esta queda deve-se a utilização de tecnologias, como a de paredes translúcidas térmicas, que deixam a luz natural entrar sem deixa r que haja um aumento da temperatura interna.
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