Alpha Notícias: Estado de São Paulo lança o “Movimento Paulista de Segurança no Trânsito”
Programa é um desdobramento do decreto que determinou a elaboração de medidas para diminuir o número de vítimas do trânsito
Texto e Foto: Assessoria de Imprensa
O governador Geraldo Alckmin lançou o “Movimento Paulista de Segurança no Trânsito”.
O comitê constituído por nove secretarias é responsável por construir
um conjunto de políticas públicas para reduzir o número de vitimas de
acidentes de trânsito no Estado.
O comitê constituído por nove secretarias é responsável por construir
um conjunto de políticas públicas para reduzir o número de vitimas de
acidentes de trânsito no Estado.
Com
envolvimento da sociedade civil e com a integração dos trabalhos das
instituições que compartilham as responsabilidades do tema, serão
realizadas ações com objetivo de reduzir pela metade as vitimas fatais
até 2020.
envolvimento da sociedade civil e com a integração dos trabalhos das
instituições que compartilham as responsabilidades do tema, serão
realizadas ações com objetivo de reduzir pela metade as vitimas fatais
até 2020.
O
programa é um desdobramento do decreto nº 61138/2015, que determinou a
elaboração de medidas para diminuir o número de vitimas do trânsito.
programa é um desdobramento do decreto nº 61138/2015, que determinou a
elaboração de medidas para diminuir o número de vitimas do trânsito.
“Estamos
instalando hoje um grande trabalho, um conjunto de medidas para
diminuição de acidentes de trânsito. Já temos hoje um número menor de
mortes em acidentes de trânsito, mas podemos reduzir enormemente. Se
salvamos uma vida já valeu a pena, mas tenho certeza que este trabalho
vai salvar milhares de vidas no Estado de São Paulo”, disse Alckmin.
instalando hoje um grande trabalho, um conjunto de medidas para
diminuição de acidentes de trânsito. Já temos hoje um número menor de
mortes em acidentes de trânsito, mas podemos reduzir enormemente. Se
salvamos uma vida já valeu a pena, mas tenho certeza que este trabalho
vai salvar milhares de vidas no Estado de São Paulo”, disse Alckmin.
O
comitê gestor é coordenado pela Secretaria de Governo e composto pelas
secretarias da Casa Civil, Segurança Pública, Logística e Transportes,
Saúde, Direitos da Pessoa com Deficiência, Educação, Transportes
Metropolitanos e Planejamento e Gestão, por meio do Departamento
Estadual de Trânsito – Detran.SP.
comitê gestor é coordenado pela Secretaria de Governo e composto pelas
secretarias da Casa Civil, Segurança Pública, Logística e Transportes,
Saúde, Direitos da Pessoa com Deficiência, Educação, Transportes
Metropolitanos e Planejamento e Gestão, por meio do Departamento
Estadual de Trânsito – Detran.SP.
“No
mundo inteiro, a primeira causa de morte é devido a problemas no
coração, a segunda causa é o câncer e a terceira não é doença, são
causas externas. No Estado de São Paulo, reduzimos os homicídios, que há
dez anos eram a primeira causa externa de mortes. E a maior causa hoje é
acidente rodoviário, por isso é fundamental esse trabalho, unindo
todos”, comentou Alckmin.
mundo inteiro, a primeira causa de morte é devido a problemas no
coração, a segunda causa é o câncer e a terceira não é doença, são
causas externas. No Estado de São Paulo, reduzimos os homicídios, que há
dez anos eram a primeira causa externa de mortes. E a maior causa hoje é
acidente rodoviário, por isso é fundamental esse trabalho, unindo
todos”, comentou Alckmin.
A
sociedade civil tem demostrado interesse em participar das ações do
programa. O movimento já conta com a colaboração de mais de 20
parceiros, entre eles a Ambev, a Associação Brasileira dos Fabricantes
de Motocicletas (Abraciclo) e a Associação Nacional dos Fabricantes de
Veículos Automotores (Anfavea).
sociedade civil tem demostrado interesse em participar das ações do
programa. O movimento já conta com a colaboração de mais de 20
parceiros, entre eles a Ambev, a Associação Brasileira dos Fabricantes
de Motocicletas (Abraciclo) e a Associação Nacional dos Fabricantes de
Veículos Automotores (Anfavea).
Para
iniciar os trabalhos, o grupo tomou como base os pilares estratégicos
da ONU – Organização das Nações Unidas, para melhorar a segurança viária
global. Estão contemplados a gestão da segurança viária, vias e
veículos mais seguros, usuários mais conscientes e atendimento
pós-acidente. Com essas diretrizes postas, o Movimento mapeou as ações
já realizadas pelos setores, e agora vai coordenar e promover as
alterações que permitam eficiência na busca por atingir a meta estadual.
iniciar os trabalhos, o grupo tomou como base os pilares estratégicos
da ONU – Organização das Nações Unidas, para melhorar a segurança viária
global. Estão contemplados a gestão da segurança viária, vias e
veículos mais seguros, usuários mais conscientes e atendimento
pós-acidente. Com essas diretrizes postas, o Movimento mapeou as ações
já realizadas pelos setores, e agora vai coordenar e promover as
alterações que permitam eficiência na busca por atingir a meta estadual.
Está
sendo elaborado um banco de dados que reunirá informações de acidentes
de trânsito de diversas fontes. Diante dos indicadores precisos, será
possível estabelecer políticas públicas de segurança com maior precisão e
eficácia, com consequente benefício a toda a sociedade. Ao mesmo tempo
estão sendo priorizadas as seguintes ações:
sendo elaborado um banco de dados que reunirá informações de acidentes
de trânsito de diversas fontes. Diante dos indicadores precisos, será
possível estabelecer políticas públicas de segurança com maior precisão e
eficácia, com consequente benefício a toda a sociedade. Ao mesmo tempo
estão sendo priorizadas as seguintes ações:
– Campanhas educativas de conscientização da sociedade, e qual a sua responsabilidade na redução do problema.
–
Parcerias com os municípios, dando apoio para que se envolvam na
divisão administrativa do Sistema Nacional de Trânsito, como estabelece o
Código de Trânsito Brasileiro. Reafirmar a importância das cidades
nesse processo de redução de índices de óbitos, e estimula-los com
incentivos e reconhecimento público.
Parcerias com os municípios, dando apoio para que se envolvam na
divisão administrativa do Sistema Nacional de Trânsito, como estabelece o
Código de Trânsito Brasileiro. Reafirmar a importância das cidades
nesse processo de redução de índices de óbitos, e estimula-los com
incentivos e reconhecimento público.
–
Mapeamento da infraestrutura viária para eliminar os pontos críticos,
como implantação de passarelas, iluminação de áreas, redutores de
velocidade, dispositivos de segurança e trevos em nível.
Mapeamento da infraestrutura viária para eliminar os pontos críticos,
como implantação de passarelas, iluminação de áreas, redutores de
velocidade, dispositivos de segurança e trevos em nível.
–
Implantação do primeiro Centro de Trauma do Estado, localizado na
capital, que contará com a expertise do Instituto de Ortopedia e
Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
Já foram destinados R$ 37 milhões na desapropriação do antigo Hospital
Panamericano e a fase atual é de desenvolvimento de projetos
arquitetônicos para a reforma e adequação do espaço físico. O valor
estimado das obras é de R$ 80 milhões.
Implantação do primeiro Centro de Trauma do Estado, localizado na
capital, que contará com a expertise do Instituto de Ortopedia e
Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
Já foram destinados R$ 37 milhões na desapropriação do antigo Hospital
Panamericano e a fase atual é de desenvolvimento de projetos
arquitetônicos para a reforma e adequação do espaço físico. O valor
estimado das obras é de R$ 80 milhões.
–
Ampliação estrutural e técnica do GRAU (Grupo de Resgates e Atenção às
Urgências e Emergência), a “tropa de elite” do resgate médico de São
Paulo. Com investimento de aproximadamente R$ 7 milhões, serão
implantadas oito novas bases em pontos estratégicos do território
paulista. Ainda neste semestre, três delas já estarão em operação nas
cidades de Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Presidente Prudente.
Cerca de 60 profissionais, entre médicos e enfermeiros, já estão em
treinamento.
Ampliação estrutural e técnica do GRAU (Grupo de Resgates e Atenção às
Urgências e Emergência), a “tropa de elite” do resgate médico de São
Paulo. Com investimento de aproximadamente R$ 7 milhões, serão
implantadas oito novas bases em pontos estratégicos do território
paulista. Ainda neste semestre, três delas já estarão em operação nas
cidades de Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Presidente Prudente.
Cerca de 60 profissionais, entre médicos e enfermeiros, já estão em
treinamento.
-.
Os hospitais estratégicos definidos com base num mapeamento dos locais
com maior índice de acidentes passarão por melhorias quanto à capacidade
técnica e clínica, tendo em vista a garantia de atendimento pleno ao
paciente politraumatizado.
Os hospitais estratégicos definidos com base num mapeamento dos locais
com maior índice de acidentes passarão por melhorias quanto à capacidade
técnica e clínica, tendo em vista a garantia de atendimento pleno ao
paciente politraumatizado.
–
Articular conteúdo no currículo oficial escolar e desenvolver curso
virtual sobre educação para o trânsito, destinado aos alunos e aos
professores da rede estadual, via Escola de Formação e Aperfeiçoamento
dos Professores do Estado de São Paulo “Paulo Renato Costa Souza” –
EFAP.
Articular conteúdo no currículo oficial escolar e desenvolver curso
virtual sobre educação para o trânsito, destinado aos alunos e aos
professores da rede estadual, via Escola de Formação e Aperfeiçoamento
dos Professores do Estado de São Paulo “Paulo Renato Costa Souza” –
EFAP.
–
Desenvolver ações de conscientização e prevenção de acidentes nas
escolas estaduais durante os finais de semana, por meio do Programa
Escola da Família, atendendo toda a comunidade.
Desenvolver ações de conscientização e prevenção de acidentes nas
escolas estaduais durante os finais de semana, por meio do Programa
Escola da Família, atendendo toda a comunidade.
–
Ampliar o número de Operações Direção Segura em todo o Estado e
desenvolver uma estratégia de integração com os meios de comunicação,
criando uma mídia de trânsito consciente, aumentando a presença e a
probabilidade percebida no cidadão.
Ampliar o número de Operações Direção Segura em todo o Estado e
desenvolver uma estratégia de integração com os meios de comunicação,
criando uma mídia de trânsito consciente, aumentando a presença e a
probabilidade percebida no cidadão.
Segurança viária no mundo
A
Organização Mundial de Saúde – OMS estimou que em 2013 a população
mundial era de 6,79 bilhões de habitantes e a frota de veículos
automotores de 1,53 bilhões (Global status report on road safety, 2013,
World Health Organization – WHO). Os acidentes de transporte terrestre
provocam 1,24 milhão de mortes por ano (18 mortes/100 mil habitantes) e
20 a 50 milhões de feridos, resultando em 16 a 40 feridos para cada
morto); A situação é grave e a OMS aponta tendência de piora, em
especial nos países de baixa e média renda, que têm 84% da população,
53% da frota e 92% dos óbitos.
Organização Mundial de Saúde – OMS estimou que em 2013 a população
mundial era de 6,79 bilhões de habitantes e a frota de veículos
automotores de 1,53 bilhões (Global status report on road safety, 2013,
World Health Organization – WHO). Os acidentes de transporte terrestre
provocam 1,24 milhão de mortes por ano (18 mortes/100 mil habitantes) e
20 a 50 milhões de feridos, resultando em 16 a 40 feridos para cada
morto); A situação é grave e a OMS aponta tendência de piora, em
especial nos países de baixa e média renda, que têm 84% da população,
53% da frota e 92% dos óbitos.
A
“Década de Ações para Segurança Viária” de 2011-2020 implantada pela
ONU (Resolução ONU n.º 64/255, aprovada em março de 2010) tem objetivo
de estabilizar e reduzir as mortes por acidente de transporte terrestre
em todo o mundo, em especial nos países de média e baixa renda.
“Década de Ações para Segurança Viária” de 2011-2020 implantada pela
ONU (Resolução ONU n.º 64/255, aprovada em março de 2010) tem objetivo
de estabilizar e reduzir as mortes por acidente de transporte terrestre
em todo o mundo, em especial nos países de média e baixa renda.
A
ONU aprovou uma resolução em 2014 (“melhorar a segurança viária
global”) e incentiva a inclusão da segurança viária na agenda de
desenvolvimento pós-2015, somando-se aos Oito Objetivos Globais do
Milênio, da ONU: acabar com a fome e a miséria; educação básica de
qualidade para todos; igualdade entre os sexos e valorização da mulher;
reduzir mortalidade infantil; melhorar saúde das gestantes; combater a
AIDS, a malária e outras doenças; qualidade de vida e respeito ao meio
ambiente e; todos trabalhando pelo desenvolvimento. Os custos mundiais
decorrentes de acidentes de trânsito são estimados pela OMS em
aproximadamente US$ 518 bilhões por ano.
ONU aprovou uma resolução em 2014 (“melhorar a segurança viária
global”) e incentiva a inclusão da segurança viária na agenda de
desenvolvimento pós-2015, somando-se aos Oito Objetivos Globais do
Milênio, da ONU: acabar com a fome e a miséria; educação básica de
qualidade para todos; igualdade entre os sexos e valorização da mulher;
reduzir mortalidade infantil; melhorar saúde das gestantes; combater a
AIDS, a malária e outras doenças; qualidade de vida e respeito ao meio
ambiente e; todos trabalhando pelo desenvolvimento. Os custos mundiais
decorrentes de acidentes de trânsito são estimados pela OMS em
aproximadamente US$ 518 bilhões por ano.
Segurança viária no Brasil
Para
2013, a população do Brasil foi estimada em 201,03 milhões (IBGE; 3,0%
da mundial), a frota em 81,60 milhões (DENATRAN; 5,3% da mundial) e a
quantidade de condutores habilitados entre 53 e 56 milhões (DENATRAN,
2007, projeção para 2013).
2013, a população do Brasil foi estimada em 201,03 milhões (IBGE; 3,0%
da mundial), a frota em 81,60 milhões (DENATRAN; 5,3% da mundial) e a
quantidade de condutores habilitados entre 53 e 56 milhões (DENATRAN,
2007, projeção para 2013).
No
país, em 2013, os acidentes de transporte terrestre mataram 42.266
pessoas (DATASUS, em 13/05/2015) e feriram outras 169.901, valores
crescentes, em relação aos anos anteriores. Isso representa um índice de
21 óbitos por 100 mil habitantes. Em termos de vítimas fatais, esse
cenário se configura como a segunda maior causa externa de mortes, atrás
apenas dos homicídios, com 56.804 casos.
país, em 2013, os acidentes de transporte terrestre mataram 42.266
pessoas (DATASUS, em 13/05/2015) e feriram outras 169.901, valores
crescentes, em relação aos anos anteriores. Isso representa um índice de
21 óbitos por 100 mil habitantes. Em termos de vítimas fatais, esse
cenário se configura como a segunda maior causa externa de mortes, atrás
apenas dos homicídios, com 56.804 casos.
Segurança viária no Estado de São Paulo
Para
2013, a população do Estado de São Paulo foi estimada em 43,66 milhões
(IBGE; 22% do Brasil), a frota em 25,58 milhões (DETRAN; 31% do Brasil) e
a quantidade de condutores habilitados em 21,33 milhões (DETRAN;
estimada em 38% do Brasil).
2013, a população do Estado de São Paulo foi estimada em 43,66 milhões
(IBGE; 22% do Brasil), a frota em 25,58 milhões (DETRAN; 31% do Brasil) e
a quantidade de condutores habilitados em 21,33 milhões (DETRAN;
estimada em 38% do Brasil).
No
Estado de São Paulo, em 2013, os acidentes de transporte terrestre
provocaram 6.564 mortes e 38.140 internações de residentes do Estado,
ambos menores do que no ano anterior.
Estado de São Paulo, em 2013, os acidentes de transporte terrestre
provocaram 6.564 mortes e 38.140 internações de residentes do Estado,
ambos menores do que no ano anterior.
Esses
6.564 óbitos correspondem a uma taxa de 15 mortes por 100 mil
habitantes, sendo 27% pedestres, 24% motociclistas e 20% ocupantes de
automóveis, que perfazem 71% dos óbitos. Os 29% restantes distribuem-se
entre os transportados por bicicletas, triciclos, camionetes, ônibus,
caminhões, animais, bondes, veículos agrícolas e demais veículos
motorizados não identificados.
6.564 óbitos correspondem a uma taxa de 15 mortes por 100 mil
habitantes, sendo 27% pedestres, 24% motociclistas e 20% ocupantes de
automóveis, que perfazem 71% dos óbitos. Os 29% restantes distribuem-se
entre os transportados por bicicletas, triciclos, camionetes, ônibus,
caminhões, animais, bondes, veículos agrícolas e demais veículos
motorizados não identificados.
Em
2013, homens foram 82% das vítimas fatais, enquanto representam 49% da
população total do Estado. Nesse mesmo ano, 44% dos óbitos ocorreram na
faixa entre 20 e 39 anos, apesar dessa faixa etária representar apenas
33% da população (Projeção do IBGE para 2013 e dados de óbitos do
SIH/DATASUS).
2013, homens foram 82% das vítimas fatais, enquanto representam 49% da
população total do Estado. Nesse mesmo ano, 44% dos óbitos ocorreram na
faixa entre 20 e 39 anos, apesar dessa faixa etária representar apenas
33% da população (Projeção do IBGE para 2013 e dados de óbitos do
SIH/DATASUS).
