Objetivo foi obter dados que contribuem para desenvolver equipamentos e tecnologias para a aumentar a segurança no trânsito
Texto e Foto: Assessoria de Imprensa
A Ford promoveu uma pesquisa com 10.000 pessoas em toda a Europa para avaliar os hábitos de pedestres que podem afetar a sua segurança, especialmente usando celulares durante a travessia de ruas e avenidas movimentadas em grandes cidades.
O objetivo foi obter dados que contribuem para desenvolver, cada vez mais, equipamentos e tecnologias que ajudam a aumentar a proteção de motoristas e pedestres.
Segundo dados oficiais, por exemplo, mais de 85 mil pedestres foram envolvidos em acidentes na Europa nos últimos 10 anos. Hoje ver alguém distraído com celular atravessando a rua é uma cena muito comum, que aumenta esse risco. A maioria dos usuários de smartphones que participaram da pesquisa admitiu usar o aparelho ao atravessar a rua (57%), mesmo quando não há faixa de segurança.
Com base nessa nova realidade, a Ford vem desenvolvendo uma nova tecnologia de detecção de pedestres que pode evitar ou reduzir a severidade dos acidentes: o assistente de pré-colisão com detecção de pedestres, já disponível em alguns veículos na Europa. Por meio de uma câmera no para-brisa e um radar no para-choque, ele é capaz de identificar pessoas na pista e pode ser útil em situações inesperadas, embora não substitua o motorista em várias situações, como condições de baixa iluminação.
Pesquisa
O grupo de participantes entre 18 e 24 anos é o que mais costuma usar telefones e dispositivos móveis (86%), falar ao telefone (68%), ouvir música (62%), enviar mensagens de texto (34%) e já se envolveu em um acidente, ou quase acidente, ao atravessar a rua (22%). No geral, 32% dos pedestres admitiram escutar música ao atravessar a rua, enquanto 14% enviam textos, 9% navegam na internet, 7% utilizam redes sociais e 3% jogam ou assistem TV ou vídeos.
A maioria dos entrevistados admitiu que o comportamento é perigoso e 60% afirmaram que se sentem mais seguros sabendo que veículos autônomos, ou semiautônomos, poderiam ajudar a prevenir ou atenuar um acidente se o motorista não estiver atento aos alertas de segurança.
Segundo dados do Instituto de Motoristas Avançados (IAM), voltado à segurança rodoviária na Grã-Bretanha, 23% dos acidentes de trânsito envolvendo pedestres no Reino Unido, em 2013, ocorreram em circunstâncias em que este foi imprudente ou estava com pressa.
“Os acidentes com pedestres hoje estão crescendo mais rápido do que em qualquer outro grupo. Portanto, é vital que os motoristas sejam mais solidários e atentos aos pedestres enquanto dirigem”, diz Sarah Sillars, presidente do IAM. “Não é preciso culpar ninguém quando se trata de reduzir o número de mortos e feridos em nossas ruas – todos precisam cuidar uns dos outros para minimizar o impacto do comportamento imprevisível”.