Com sede e planta na cidade de Campinas (SP), a BorgWarner Brasil Ltda., fabricante de sistemas de turboalimentação e térmicos de motores diesel (embreagens viscosas e ventiladores), fecha o ano de 2009 com projeção de 10 a 15% de crescimento em 2010, ano em que celebra 35 anos de atividades no País.
Assim, para atender a demanda esperada, nos próximos três anos serão investidos R$ 20 milhões na unidade fabril campineira, englobando desenvolvimento de produtos e melhorias de processos, com a conseqüente volta do terceiro turno na produção.
Para Arnaldo Iezzi Jr., diretor geral da unidade brasileira do Grupo BorgWarner, “este é o maior investimento a ser feito na planta de Campinas em toda a sua história e visa o lançamento de novos produtos. Assim como a atualização de processos de manufatura para adequação à lei de emissões Euro 5 ou Conama P7. E demonstra, principalmente, a confiança da matriz em nosso futuro”.
Contratos firmados no valor de R$ 100 milhões aumentam, ainda mais, o otimismo vigente na BorgWarner: “São pedidos de turbocompressores e ventiladores com embreagens viscosas para atender a nova legislação de emissões Euro 5. Atualmente também há outros potenciais R$ 60 milhões em novos negócios sendo discutidos com nossos clientes” – diz Arnaldo.
“Além disso” – continua -, “iniciamos estudos de viabilidade para trazer outras linhas de produtos ao Brasil, como, por exemplo, válvulas e módulos EGR e o dual-clutch (dupla embreagem) para veículos de passeio, inclusive já utilizados por montadoras brasileiras” – afirma.
Neste ano, as vendas da BorgWarner totalizaram R$ 200 milhões, cerca de 20% inferiores ao ano anterior. Mas a comparação entre o primeiro e o segundo semestre de 2009 mostra o verdadeiro termômetro da empresa no mercado: as vendas cresceram 30% no segundo semestre.
“A política econômica governamental, principalmente de financiamentos para o setor de veículos pesados, ajudou bastante neste final de ano. Tanto assim que, em vendas, o mês passado foi o recordista de 2009. E este mês de dezembro fechará como o melhor da história da empresa” – finaliza o diretor geral da BorgWarner Brasil.
