Resultado é 18,2% superior ao de 2009

Texto: Assessoria de Imprensa
A conquista de novos negócios, o lançamento de produtos e o bom momento vivido pela indústria automobilística em 2010, com crescimento no emplacamento de veículos em 7,6%, levaram a DHB Componentes Automotivos a registrar, no período, faturamento de R$ 348,399 milhões, 18,2% superior ao exercício de 2009.
A empresa obteve aumento em todas as suas linhas de produção. Foram produzidas 873 mil unidades de caixas de direção, 17% acima do ano anterior, e 1,46 milhão de unidades de bombas hidráulicas, 33% superior a 2009. Além do incremento nos negócios com montadoras como Renault, Fiat e Volkswagen, a empresa participou de novos projetos com montadoras, como o Viva da GM, para o qual forneceu caixas de direção hidráulica para a pick up do Ágile. “O ano teve um balanço positivo e resultados semelhantes a 2009, porém preparamos a empresa para enfrentar desafios do aumento da concorrência e a necessidade de ser mais competitivo”, afirma o diretor superintendente, José Roberto Silveira.
O exercício também marcou a consolidação da parceria com a alemã ixetic firmada em 2009 para a produção de uma nova linha de bombas, passando a atender o segmento de pesados novos no Brasil.
Apesar da desvalorização do dólar frente ao real, a DHB obteve um bom resultado nas exportações, que totalizaram R$ 62,581 milhões, passando a representar 17,96% da receita total ante os 10,19% do ano de 2009, alavancada pela recuperação da economia americana, Mercosul e o forte desempenho no Oriente Médio.
“A Companhia manteve suas exportações em patamares elevados justificada, em alguns casos, pela flexibilidade contratual de ajuste de preços em função da variação cambial e, em outros, pela negociação, diretamente com os clientes, com o objetivo de manutenção das margens”, explica o diretor financeiro, Velocino Rodrigues.
A produção crescente, os novos entrantes no mercado e a escassez de mão-de-obra especializada impuseram às empresas reajuste salarial acima do previsto, além da necessidade de adequações salariais aos novos níveis do mercado. Este movimento foi um dos fatores do custo que contribuíram para uma margem EBITDA de 11,2%, inferior aos 12,7% alcançados em 2009.
Os principais investimentos da companhia no ano de 2010 foram de R$ 16,310 milhões aplicados em máquinas e equipamentos, renovação de ferramentais, melhorias de processos visando aumento de capacidade, bem como a consolidação do SAP como ferramenta de gestão. Em complemento, a companhia investiu em um projeto de gestão da cadeia de fornecimento, a fim de melhorar a gestão de recursos e a eficácia operacional.