Os dois últimos campeões da categoria nasceram e foram revelados no Rio Grande do Sul

Texto e Foto: Assessoria de Imprensa

A tradição do Rio Grande do Sul no automobilismo vem desde o início do século passado e fez do público gaúcho um dos mais apaixonados por esporte a motor no Brasil. Este carinho pela velocidade se reflete na boa safra de pilotos locais revelados para as competições nacionais – e entre eles estão os dois últimos campeões do Itaipava GT Brasil.

Claudio Ricci, de 39 anos de idade, campeão da Itaipava GT3 em 2009, é de Passo Fundo. Matheus Stumpf (foto), de 21, que conquistou o título em 2010, vem de Caxias do Sul. O histórico colocaria naturalmente os dois na lista de favoritos à vitória na próxima etapa, que será disputada no território deles, neste fim de semana em Santa Cruz do Sul.

Mas não é só isso: o momento de ambos também é muito bom. Claudio Ricci estreia nesta etapa o novo modelo Ferrari F458, carro que será guiado por ele e pelo parceiro de pilotagem, o paulista Rafael Derani. Matheus Stumpf, que corre com o paraibano Valdeno Brito de Ford GT, venceu a corrida mais recente da categoria, disputada há um mês, em Curitiba.

“É muito bom correr no Rio Grande do Sul com o Itaipava GT Brasil. Quando a categoria estreou aqui, em 2007, em Tarumã, por um bom tempo foi o recorde de público do campeonato. Em Santa Cruz do Sul, como vamos brigar pela vitória, esse apoio do público será fundamental”, destaca Claudio Ricci.

“Sem dúvida correr em casa é especial, especialmente porque não é comum. Passamos por diversos estados durante o ano inteiro, mas aqui, só uma vez”, afirma Matheus Stumpf. Para ele, essa passagem traz ótimas lembranças: ganhou as duas corridas do Itaipava GT Brasil no Rio Grande do Sul em 2010, disputadas no Velopark, em Nova Santa Rita.

Pelo circuito de Santa Cruz do Sul, especificamente, o Itaipava GT Brasil não passa desde 2008. “Santa Cruz do Sul não é uma pista muito fácil, exige um trabalho forte de acerto do carro, principalmente de chão, para que ele fique bem equilibrado. O traçado tem segredos que fazem a diferença”, analisa Claudio Ricci.

“É um dos traçados que eu mais gosto. Tem curvas muito seletivas, com freada em descida, contornos mais lentos, curvas rápidas, um “S” de alta. Para virar bem, o piloto precisa estar muito concentrado e o carro, bem ajustado”, descreve Matheus Stumpf. Além deles, o Rio Grande do Sul terá mais quatro representantes no grid de largada do Itaipava GT Brasil.

Fernando Poeta dividirá a pilotagem de um Lamborghini Gallardo com Andersom Toso na Itaipava GT3. Pela Itaipava GT4, os representantes serão os irmãos Felipe Roso e Vinícius Roso, que estão confirmados especialmente nesta etapa com um Maserati Trofeo.