Estatística mostra número de posições ganhas em relação à posição original de largada
Texto e Imagem: Assessoria de Imprensa
Tente puxar pela memória os pilotos que você mais viu ganhando posições na primeira metade da temporada do Itaipava GT Brasil. Sua memória provavelmente não vai contrariar as estatísticas: Rafael Derani e Claudio Ricci, Cleber Faria e Pedro Queirolo foram aqueles que mais subiram entre a posição de largada e a posição de chegada nas cinco primeiras etapas de 2011. Ritmo que deu a eles boas colocações no campeonato para a abertura da segunda fase, neste fim de semana, em Interlagos.
A liderança neste item é de Rafael Derani e Claudio Ricci, segundos colocados na tabela de classificação, que da largada para a chegada subiram nada menos que 36 posições – isso, claro, somando todas as corridas de 2011. Cleber Faria, terceiro na tabela de pontos, é o segundo que mais se recuperou nas provas: 35. E logo em seguida aparece Pedro Queirolo, com 28. “Consigo ver essa estatística de dois jeitos”, afirma Rafael Derani.
“Pelo lado positivo, é bom saber que conseguimos nos virar como foi possível, mas por outro lado seria importante largar mais à frente – o que logicamente reduziria o número de posições ganhas. Mas no início do ano nosso carro não podia acompanhar os mais rápidos na tomada de tempo, então precisávamos mesmo investir no ritmo de corrida. E tem sido assim também neste início de trabalho com o novo Ferrari F458”, explica Rafael Derani.
O esforço permitiu que eles chegassem à metade do campeonato apenas um ponto atrás dos líderes, Valdeno Brito e Matheus Stumpf. O que não dá para negar é que tantas posições ganhas deram um tempero especial às corridas. E isso levando em conta que a estatística não considera situações atípicas, como largar dos boxes ou problemas em início de prova, o que certamente elevaria ainda mais os números de Cleber Faria e Pedro Queirolo.
“Eu tracei como objetivo chegar sempre entre os cinco primeiros. E procuro fazer minha corrida, tranquilo, sem me envolver em acidentes”, conta Cleber Faria. Já Pedro Queirolo explica que tem aproveitado ao máximo o ritmo de corrida que o carro, um Corvette Z06R, tem permitido. “O Corvette chegou ao Brasil muito restrito devido ao seu desempenho na Europa, onde foi campeão, e no final de 2010 já não apresentava os mesmos resultados por lá”.
“E após as vitórias no Anhembi o carro sofreu muito com o ganho de peso e aumento de altura. Mas sua maior vantagem é a constância durante a corrida, sem dúvida. Não gasta muito os pneus e tem boa velocidade nas retas, o que facilita um pouco o trabalho”, destaca Pedro Queirolo. Entre os três que mais ganharam posições nesta temporada, ele é o único que venceu corridas: foram três, duas no Anhembi e uma em Curitiba.