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Concessionárias de rodovias em São Paulo realizaram 1.062.337 atendimentos em 2012

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Prestação de serviços é gratuita aos motoristas, 24 horas por dia
Texto: Assessoria de Imprensa
Nos 6,3 mil quilômetros de rodovias sob concessão no Estado de São Paulo estão presentes os maiores prestadores de serviços do Brasil. Trata-se de uma gama enorme de serviços gratuitos e de qualidade colocados à disposição pelas concessionárias aos motoristas. Todos os serviços funcionam 24 horas por dia, todos os dias do ano: socorro médico, consertos mecânicos, guincho, entre outros. Basta ingressar numa rodovia sob concessão para ser atendido, sempre que necessitar.
Em 2012, foram realizados 1.062.337 atendimentos aos usuários. Este número, que corresponde a um atendimento a cada 30 segundos, em média, refere-se somente às demandas ocorridas nas próprias estradas, sem contar os pedidos de informações via 0800 das concessionárias. Neste canal de serviço e comunicação, a quantidade de atendimentos cresce ainda mais: 375 mil usuários entraram em contato com as concessionárias por telefone. Já pelos call-boxes das rodovias foram outros 107 mil pedidos de ajuda e informações no ano passado.
A segurança das rodovias sob concessão em São Paulo, que as colocam entre as melhores do Brasil, está nas mãos de dois tipos de profissionais, que têm a missão de serem os “anjos da guarda” dos motoristas: o inspetor de tráfego e o operador de CCO (Centro de Controle Operacional). É por um desses dois profissionais, ou por ambos, que passaram os mais de 1 milhão de atendimentos a usuários realizados no ano passado. O trabalho deles e de outros profissionais operacionais é uma exigência do contrato de concessão, que é fiscalizado pela Artesp – Agência de Transporte do Estado de São Paulo.
Os operadores de CCO são os olhos e ouvidos da rodovia. Esse profissional tem o controle da estrada nas mãos. Para isso, trabalha em uma sala onde ficam os monitores de vídeo que transmitem em tempo real as imagens das câmeras instaladas nas rodovias e outros instrumentos de monitoramento – como os dados das estações meteorológicas da estrada, dos contadores de tráfego, atendimento dos telefones de emergência da rodovia.
Na concessionária ViaOeste – que administra parte das rodovias Castelo Branco e Raposo Tavares – , por exemplo, o CCO recebe imagens de 75 câmeras, tudo monitorado por 41 operadores, além de engenheiros, médicos e técnicos, e policiais rodoviários.
O operador de tráfego é quem abastece com informações os painéis de mensagem variável das rodovias – aqueles que alertam para acidentes, neblina ou qualquer outro problema quilômetros à frente de onde está o motorista. Na ViaOeste são 22 painéis fixos e oito móveis. É também ele que aciona esquemas emergenciais em caso de ocorrências.
Já o inspetor de tráfego é o braço operacional do operador dentro das rodovias. Esse profissional é o responsável por dar o atendimento direto ao usuário, adotar medidas operacionais visando à segurança do motorista e a fluidez na rodovia. Em situações emergenciais é ele, geralmente, quem chega primeiro ao local da ocorrência. Isso porque esse profissional está fazendo rondas na estrada, 24 horas por dia, para identificar possíveis problemas e prevenir interferências nas pistas.
Em constante contato via rádio com o operador de CCO, o inspetor tanto recebe ocorrências quanto avisa ao centro de operações sobre a existência de problemas. De acordo com a concessionária Ecovias, são os responsáveis por passar ao CCO a dimensão da ocorrência, indicando os recursos necessários para o atendimento.
Do total de um milhão de atendimentos realizados em 2012 na malha concedida, esse profissional foi responsável por mais de 530 mil. Eles auxiliam motoristas parados no acostamento, recolhem animais da pista, prestam informações, fazem a sinalização emergencial da pista, fazem pequenos reparos em veículos quebrados, retiram objetos da via e atuam em outras situações críticas.
A assessoria de imprensa da Renovias, que administra as rodovias SP-340 e SP-342 e trechos da SP-215, SP-344 e SP-350, explica que os inspetores recebem treinamento para atendimento de ocorrências com produtos perigosos, noções de mecânica, sinalização emergencial, combate a focos de incêndio e direção defensiva, entre outros itens.
O foco no trabalho, destaca a concessionária, é a segurança viária, seja na prevenção de acidentes ou no atendimento de ocorrências em andamento. Dos cerca de 22,5 mil atendimentos realizados em 2012 nos 345 quilômetros sob concessão da Renovias, 15 mil foram de inspeção de tráfego.
Guincho e Socorro Mecânico
Depois da inspeção de tráfego, os principais atendimentos realizados nas rodovias sob concessão no Estado são os de socorro mecânico e guincho. Somados, os dois tipos de atendimento atingiram 442 mil ocorrências em 2012, média de mais de 1,2 mil por dia, sendo 282 mil atendimentos de guinchos e 160 mil socorros mecânicos. O número de veículos guinchados é seis vezes maior que a quantidade de carros e motos rebocados pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) da cidade de São Paulo, que em 2012 guinchou 45.833 veículos devido a estacionamento irregular ou por estar comprometendo a segurança do tráfego ou a fluidez por apresentarem defeito ou estar quebrados. Vídeo produzido pela Artesp mostra como é o atendimento de guinchos fornecido pelas concessionárias das rodovias estaduais paulistas, veja no link http://www.youtube.com/watch?v=sqLP-TlCl0E
De acordo com a ViaOeste, que realizou 7,6 mil atendimentos dos dois tipos no ano passado, os problemas mais comuns são as panes mecânicas, mas também ocorrem panes elétrica e seca (falta de combustível). Há também vários chamados por causa de pneu furado, segundo a Ecovias, administradora do Sistema Anchieta-Imigrantes, que realizou 14,9 mil atendimentos com guincho nos 12 meses do ano passado.
A concessionária com maior número de atendimentos de socorro mecânico foi a SPVias (que administra trechos da Castello Branco, Raposo Tavares, SP-127 e SP 255, e a SP 258 integralmente) com 27,4 mil atendimentos. Já o atendimento por guincho é liderado pela AutoBan (sistema Bandeirantes-Anhanguera) com 93,8 mil ocorrências. Para não entrar nessas estatísticas, o usuário deve fazer a manutenção preventiva de seu veículo, além de verificar a calibragem dos pneus e o nível de combustível antes de pegar a estrada.
Atendimento pré-hospitalar
Ao utilizar rodovias sob concessão em São Paulo o usuário tem à disposição serviços médicos emergenciais gratuitos. Somente em 2012, foram realizados 56,4 mil atendimentos pré-hospitalares. São casos em que são acionadas as ambulâncias das concessionárias.
Essa quantidade de atendimentos equivale, por exemplo, a duas vezes o número de atendimentos do SAMU na cidade de São Bernardo do Campo em 2012, ano em que as ambulâncias do serviço municipal foram acionadas 26,9 mil vezes; ou três vezes o SAMU de Diadema (18,2 mil).
O número de atendimentos pelo SAMU de Diadema equivale à quantidade de acionamentos das ambulâncias da AutoBan, líder nesse tipo de ocorrência entre as concessionárias do Estado, com  17,9 mil casos em 2012. De acordo com a AutoBan, os principais motivos de acionamento são: acidentes (42%); mal súbito (13%) e atendimento a andarilhos (5%).
Além dos equipamentos médicos, como desfibrilador, os veículos de socorro médico da concessionária têm um conjunto de equipamentos hidráulicos (para atuar em acidentes com vítimas presas nas ferragens), para salvamento em altura e de segurança viária (como cones). Para não entrar nas estatísticas desse tipo de atendimento, além das precauções com o veículo e de seguir as normas de trânsito (não dirigir após ingerir bebida alcoólica, não circular pelo acostamento, utilizar o cinto de segurança, entre outras), o motorista deve descansar antes de iniciar a viagem e planejar o trajeto com paradas para repouso.
Outro tipo de atendimento comum é o realizado por irrigadeiras, espécie de caminhões-pipa utilizados no combate a pequenos incêndios na faixa de domínio das rodovias e limpeza de pistas. Em 2012, esse tipo de serviço foi acionado 10,2 mil vezes nas estradas sob concessão. Já os atendimentos para apreensões de animais foram 7,7 mil.