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Alpha Notícias: ANEF registra alta de recursos liberados para financiamento de veículos

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Primeiro trimestre apresentou alta de 7% sobre crédito concedido nos primeiros meses do ano anterior 
Texto: Assessoria de Imprensa
O total de recursos liberados para financiamento de veículos durante os três primeiros meses de 2014 foi de R$ 27,6 bilhões, 7% superior ao mesmo período de 2013, quando foram concedidos R$ 25,1 bilhões. Considerando apenas março, nota-se uma pequena queda na liberação de recursos, com R$ 8,3 bilhões concedidos, ante R$ 8,8 bilhões, no exercício anterior. Esta diferença deve-se principalmente pela quantidade menor de dias uteis deste ano, devido o feriado de Carnaval. 
O saldo das carteiras de financiamentos apresentou quedas consecutivas durante os três primeiros meses de 2014, segundo o boletim mensal da ANEF (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras). Importante ressaltar que, apesar das retrações, o saldo do crédito para aquisição de veículos pelas pessoas físicas e jurídicas corresponde a 4,5% do PIB. As carteiras de CDC e Leasing fecharam o primeiro trimestre em R$ 223,1 bilhões, após a queda de 1,1 ponto percentual em março. 
Segundo Décio Carbonari, presidente da ANEF, a queda no saldo de financiamentos não está atrelada à queda no número de propostas aprovadas. “O setor utilizou promoções, como as de taxa zero, fator que diminuiu o valor médio dos financiamentos e teve grande impacto no saldo. A política adotada pelas montadoras ao subsidiar taxas menores provoca esta queda no saldo, mas torna o financiamento mais atraente e tende a estimular a venda de veículos.” 
Outra boa notícia para o terceiro mês do ano foi a manutenção do índice que registra o não pagamento com mais de 90 dias. A inadimplência no setor automotivo teve queda de 0,1 p.p. em março, chegando a 5%, no CDC para pessoa física. Os atrasos inferiores a 90 dias, apesar de não representarem inadimplência, apontaram alta e preocupam. Também em CDC para pessoa física, passaram de 7,5%, em fevereiro, para 8,4% em março, o maior índice desde maio de 2013, quando atingiu 8,5%. 
Para Carbonari, as consecutivas quedas são motivos para comemoração, mas não para acomodação. “Apesar das constantes baixas na inadimplência, permance a preocupação para que o endividamento não volte a crescer e o número de atrasos não retorne aos patamares anteriores.” 
Juros
As taxas de juros apresentaram-se estáveis em março. A ponderação média utilizada pelo mercado, para pessoa física, teve ligeira queda, passando de 1,8% a.m. e 23,9% a.a. para 1,77% a.m. e 23,5% a.a., respectivamente. As taxas praticadas pelas associadas da ANEF se mantiveram em 1,35% a.m. e 17,46% a.a. A Selic, que iniciou o exercício em 0,84% a.m. e 10,50% a.a., não sofreram grandes oscilações no mês e seguiram em 0,85% a.m. e 10,75% a.a. 
Planos e prazos de financiamento

Nos contratos firmados em março, os planos máximos oferecidos pelos bancos foram de 60 meses, mas a média manteve-se em 42, assim como em igual mês de 2013. 
Modalidades de pagamento

Durante o primeiro trimestre, 52% das vendas de veículos e comerciais leves foram efetuadas por CDC. A segunda modalidade mais utilizada foi o pagamento à vista, que representou 38%, seguido pelo Consórcio, 8%, e vendas por meio de Leasing, com apenas 2%. 
No segmento de caminhões e ônibus, 71% foram adquiridos com pagamento via Finame; 14% à vista; 11% por CDC; 2% por Consórcio; e 2% utilizando Leasing e Finame Leasing. Na aquisição de motos, as modalidades de pagamento foram divididas entre Consórcio, 36%, CDC, 32%, e pagamento à vista, 32%.