Com quase uma década de experiência no esporte a motor, Casella iniciou sua carreira aos oito anos. Disputou os principais campeonatos de kart em seu país em diversas classes, conquistando os títulos das categorias Cadete, em 2008 e 2009, e da Sudam no sul-americano e no uruguaio, em 2012 e 2013. Estreou nos monopostos na F4 Uruguaia e terminou os dois últimos campeonatos na terceira colocação.
“Estamos batendo na trave há algum tempo, mas sei que a vitória chegará no momento certo. Estou bem adaptado à categoria, me entendendo bem com o carro e quase vencemos nas últimas duas etapas. Faltam pequenos detalhes para subirmos no degrau mais alto do pódio. De qualquer maneira, estou feliz pelo nosso desempenho ao longo do ano, já que estamos sempre entre os mais rápidos e a poucos pontos da liderança do campeonato.
Casella é fã do automobilismo argentino e busca seguir carreira nas categorias de Turismo do país vizinho. Tem como referência nas pistas o piloto argentino Matias Milla, que atualmente corre na Súper TC, mas também busca inspiração no bicampeão mundial de Fórmula 1, Lewis Hamilton.
Representante de um país territorialmente pequeno, com pouco mais de três milhões de habitantes, Casella lembra de seu compatriota Gonzalo Rodríguez como um dos principais nomes do país nas pistas. O uruguaio teve destaque em provas de F-Renault e F-3000, antes de seguir para a CART – atual Fórmula Indy -, quando foi contratado pela prestigiosa equipe Penske em 1999.
“Vejo o automobilismo uruguaio mais forte hoje do que nos últimos anos. Temos bastante pilotos, com cerca de 20 carros no grid de cada categoria, mas são divisões voltadas para o Turismo. Em competições de fórmula não temos muitos pilotos. O Santiago (Urrutia) foi para o exterior e está fazendo sucesso na Pro Mazda. Pode ser o grande nome do Uruguai no futuro, como foi o Gonzalo nos anos 90.