Alpha Notícias: Abarth celebra 70 anos com linha comemorativa
Carlo Abarth fundou a marca em 31 de março de 1949
A marca Abarth celebra 70 anos de história com a nova linha comemorativa de “70° Aniversário”, que conta com um emblema especial que tornará os carros registrados em 2019 ainda mais únicos e exclusivos. Entre eles estão o novo 595 essence, inspirado no lendário kit de tuning dos anos sessenta e a edição limitada do 124 Rally Tribute que celebra as vitórias da temporada passada.
“Relembrar as principais etapas da Abarth é uma oportunidade para redescobrir a história de carros recordistas, os revolucionários kits de tuning, as corridas lendárias que marcaram o progresso tecnológico e as conquistas automobilísticas da marca”, explica Luca Napolitano (foto), chefe das marcas Fiat e Abarth para a região EMEA – Europa, Oriente Médio e África.
1949-2019: os primeiros 70 anos do emblema Scorpion
A lenda da marca com o emblema Scorpion começou em 31 de março de 1949, quando Carlo Abarth (1908-1979) fundou a Abarth & C. junto com o piloto Guido Scagliarini. Seu primeiro carro foi o 204 A, derivado do Fiat 1100. Ele foi o centro das atenções em 10 de abril de 1950, quando Tazio Nuvolari o dirigiu em busca da vitória em sua última corrida, no Palermo-Monte Pellegrino. Desde então, a história da Abarth tem sido repleta de recordes em corridas e na indústria automobilística, sempre levando a essência do fundador para combinar o máximo desempenho, design e constante aprimoramento técnico.
Na verdade, a interessante carreira de Carlo Abarth iniciou-se com motocicletas e não com carros. Infelizmente, durante uma competição em Linz, um acidente o forçou a abandonar as motos. Um segundo acidente mais grave o obrigou a abandonar completamente as corridas e marcou um novo começo para Carlo Abarth.
Em 1945, ele se mudou para Merano e se tornou oficialmente um cidadão italiano. Então Carlo fundou a Abarth & C. em 1949 e teve a ideia de complementar as atividades de corrida com a produção de seus famosos kits de tuning para carros de produção em massa e com o objetivo de aumentar a potência, velocidade e aceleração dos veículos. Destacam-se os componentes do escapamento, que ao longo dos anos se tornaram um verdadeiro ícone do “estilo Abarth”. No espaço de apenas alguns anos a Abarth & C. se tornaria global. Em 1962, a Abarth produzia 257 mil tubos de escape, 65% dos quais destinados aos mercados de exportação.
O auge do sucesso veio no final da década de 1950 e nos anos 1960. Com um Fiat Abarth 750 projetado por Bertone em 1956, a marca quebrou o recorde de resistência e velocidade. Em 18 de junho, na pista de Monza, quebrou o recorde de 24 horas, cobrindo 3.743 km a uma velocidade média de 155 km/h. Então, de 27 a 29 de junho, no mesmo circuito, acumulou vários recordes: os 5 mil e 10 mil km, as 5 mil milhas e também as 48 e 72 horas. O mesmo veículo foi projetado pela Zagato em duas versões diferentes: o Fiat Abarth 750 Zagato (1956) e o Fiat Abarth 750 GT Zagato (1956). O rugido do carro chegou aos ouvidos de Franklin Delano Roosevelt Jr., filho do presidente dos EUA, que correu para a Itália para assinar pessoalmente um contrato de exclusividade para a distribuição desses veículos com a Abarth.
Em 1958, Abarth criou uma verdadeira obra de arte com o novo Fiat 500, transformando completamente o pequeno carro utilitário e aumentando ao máximo seus potenciais. No mesmo ano, a marca intensificou sua parceria com a Fiat, já que a mesma se comprometeu a dar prêmios em com base no número de vitórias e recordes que a equipe conquistasse. Um evento que formou a base da impressionante sequência de vitórias que estava por vir: dez recordes mundiais, 133 recordes internacionais, mais de 10 mil vitórias em pistas de corridas.
A lenda continuou a crescer mais e mais, tornando-se um nome familiar. Os anos 60 foram a década de ouro de Abarth. “Abarth” tornou-se sinônimo de velocidade, coragem, desempenho e desenvolvimento. E a lista de veículos que gravou o nome de Abarth na história do automobilismo é longa: do 850 TC, que foi vitorioso em todos os circuitos internacionais, incluindo o Nürburgring, ao Fiat Abarth 1000 Berlina e a 2300 S que obteve uma extraordinária série de recordes na pista de Monza, apesar das duras condições climáticas.
Em 1971 a Abarth foi totalmente assumida pelo Grupo Fiat e a lenda continuou com o Fiat 124 Abarth, vencedor do título europeu de 1972 e 1975; o Abarth 131, campeão mundial de ralis em 1977, 1978 e 1980, e o Ritmo Abarth. Carlo Abarth faleceu em 24 de outubro de 1979, sob o signo de Escorpião, o mesmo de seu nascimento e que inspirou o emblema ostentado em seus carros.
O glorioso passado da marca foi atualizado novamente em 2008, quando foi relançada com uma nova linha criada para entusiastas do automobilismo, como o Abarth Grande Punto (2007) e o Abarth 500 (2008), além de kits de tuning para cada carro. Também as versões de corrida do Abarth Grande Punto Rally Super 2000 e do Abarth 500 Assetto Corse. Desde então, novos modelos foram lançados de forma sequencial e rápida: o Abarth 695 Tributo Ferrari (2010), o Abarth 595 Yamaha Factory Racing (2015), o Abarth 695 Biposto Record (2015), o Abarth 695 Rivale (2017), o Abarth 124 spider (lançado em 2016), o Abarth 124 GT e o novo Abarth 595 (ambos lançados em 2018). E hoje, a lenda do Scorpion continua celebrando o “70° Aniversário” com o Abarth 595 e Abarth 124, além do novíssimo Abarth esseesse 595 e o Abarth 124 Rally Tribute.
Publicar comentário
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.