A primeira sequência de três corridas consecutivas da temporada de 2025 se encerra no circuito de rua de Jeddah, na Arábia Saudita. O GP acontece pela primeira vez em abril, quando as condições climáticas se assemelham às do verão, com maior temperatura e umidade. Essa mudança pode influenciar no desempenho dos carros e exigir adaptações das equipes.

A corrida em Jeddah traz novidades que podem impactar a estratégia das equipes e alterar os rumos da competição

Além do clima, a estratégia de pneus será um fator decisivo nesta edição. A Pirelli optou por uma seleção mais macia, disponibilizando os compostos C3, C4 e C5, visando ampliar as opções táticas das equipes. Nos anos anteriores, a escolha pela parada única dominou, mesmo com intervenções do Safety Car. Com pneus mais aderentes, a possibilidade de múltiplos pit stops pode modificar o panorama da prova.

O circuito de Jeddah é um dos mais velozes do calendário, com trechos de aceleração contínua ocupando cerca de 80% da volta. Apesar das três zonas de DRS, ultrapassar se torna um desafio devido à ausência de pontos de frenagem acentuada. A superfície da pista apresenta baixa abrasividade, mas as forças laterais exercidas sobre os pneus podem ser decisivas no desgaste dos compostos.

Na última edição, Max Verstappen conquistou sua segunda vitória no GP saudita, consolidando sua dominância no circuito. Lewis Hamilton e Sergio Perez também marcaram presença no topo ao longo dos anos, dividindo as vitórias nas edições anteriores. Com um histórico de provas imprevisíveis, a corrida de Jeddah promete disputas acirradas e uma possível reviravolta no campeonato.

O impacto das novas variáveis no GP da Arábia Saudita de F1

O evento também reforça a presença do Oriente Médio na Fórmula 1, tornando a Arábia Saudita o quarto país da região a sediar um GP, ao lado de Bahrein, Abu Dhabi e Catar. Em uma trajetória de crescimento, o circuito de Jeddah se consolida como um dos palcos mais desafiadores e dinâmicos da categoria.