O setor automotivo brasileiro encerrou junho com movimentações relevantes entre as marcas associadas à Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores. Após registrar 11.457 unidades licenciadas em maio, o grupo anotou uma queda de 10,9%, totalizando 10.206 veículos comercializados no sexto mês de 2025. Apesar do recuo pontual, o desempenho acumulado reforça projeções otimistas para o segundo semestre.

Associação mantém projeção otimista diante do ritmo semestral de vendas

Entre janeiro e junho, os emplacamentos das dez marcas filiadas à Abeifa somaram 60.042 unidades, representando uma evolução de 31,3% frente ao mesmo período de 2024, quando foram contabilizadas 45.743 unidades. O desempenho sustenta a expectativa da entidade em superar a marca de 120 mil unidades até o fim de 2025, conforme projetado pelo presidente da Abeifa, Marcelo Godoy. “Devemos superar em 2025 a marca de 120 mil unidades emplacadas, algo próximo de 15% mais em relação às quase 105 mil unidades de 2024”, afirmou o executivo.

A participação das afiliadas no mercado total de automóveis e comerciais leves manteve-se estável: 5,3% no acumulado do ano. Em junho, esse índice foi de 5%, considerando as 202.164 unidades comercializadas no país. Já no recorte de importações, as associadas responderam por 26,7% do total de veículos importados no mês, índice superior ao obtido em junho de 2024 (20,8%).

O segmento de veículos eletrificados continua a registrar crescimento significativo. As 55.539 unidades licenciadas pelas associadas à Abeifa até junho representam 48,7% do total de eletrificados comercializados no país (114.081 unidades). A evolução do setor está diretamente ligada à introdução de novas marcas internacionais e ao movimento de renovação das linhas nacionais. “Como o setor está agitado com a chegada de novas marcas e lançamentos locais, acreditamos que a Abeifa também acompanhará esse movimento muito positivo de novidades e de vendas”, declarou Godoy.

Abeifa fecha primeiro semestre com alta nas vendas e mantém projeções

Mesmo com os desafios impostos pelas atuais taxas de juros, o ritmo de vendas no segundo semestre tende a superar o primeiro, segundo avaliação da entidade. “É quase uma tradição termos mais vendas efetivas no segundo semestre do ano, algo em torno de 10% mais em relação ao primeiro”, concluiu Godoy.