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Ao comemorar 35 anos de atividades, Campo de Provas da Cruz Alta da GM do Brasil é ampliado em capacidade e tecnologia
Uma das novidades é a nova pista de testes para validação de veículos, denominada ‘Black Lake’, além da ampliação física e de número de equipamentos de diversos laboratórios experimentais
No ano em que comemora seu 35º aniversário, o Campo de Provas da Cruz Alta – CPCA -, da General Motors do Brasil, localizado em Indaiatuba (SP), é ampliado em capacidade e tecnologia. Já neste mês de fevereiro de 2009, está sendo inaugurada uma nova área para teste de veículos, denominada “Black Lake”, da pista para medição de ruídos internos e de diversos laboratórios experimentais que foram ampliados.
A GM também expande seu Centro Tecnológico e renova seu Centro de Design, ambos em São Caetano do Sul (SP), e amplia a já imensa gama de laboratórios da empresa, incluindo os do próprio CPCA.
“Desde que a GM do Brasil tornou-se um dos cinco centros globais de desenvolvimento de produto, em 2006, recebemos a missão de ampliar nossa capacidade existente também no Campo de Provas da Cruz Alta, no sentido de melhorar a base de conhecimentos sobre a engenharia necessária para criar, desenvolver e validar veículos mundiais”, observa Pedro Manuchakian, vice-presidente de Engenharia da Divisão LAAM da GM, que engloba as regiões da América Latina, África e Oriente Médio.
Black Lake, a nova pista testa sistemas de freios, direção, suspensão e pneus em alto e baixo atrito
Várias áreas do Campo de Provas passaram por obras de ampliação, além de ganharem novos e os mais avançados equipamentos no desenvolvimento de veículos do mundo. Como a nova pista de teste que também passa a integrar o CPCA: a Área de Teste de Dinâmica Veicular (VDTA), chamada de “Black Lake”, bem como a pista para medição de ruídos internos. Entre os laboratórios que foram ampliados estão o de Teste de Impacto e Segurança, o Elétrico e Eletrônico, o de Ruídos e Vibrações e o Estrutural.
A nova pista do Campo de Provas da Cruz Alta, denominada Área de Testes de Dinâmica Veicular (a sigla em inglês é VDTA), foi construída para o desenvolvimento e validação de sistemas de freios ABS, sistemas eletrônicos de estabilidade e controle de tração, direção, pneus, suspensão de veículos.
A área é chamada de “Black Lake”, pois, vista do alto, em função da tonalidade escura da cobertura do asfalto, parece ser um grande lago negro, sobretudo quando está molhada para a realização de testes de estabilidade. Em Milford, nos Estados Unidos, onde a GM possui uma pista similar, até patos selvagens – comuns na região – se confundem e, constantemente, tentam “nadar” no local.
Com 400 m x 300 m de área, a VDTA é composta por uma grande área asfaltada, dois pátios com baixo e médio coeficientes de atrito, construídos em granito polido, que simulam a rodagem em pistas cobertas por gelo ou neve. Há ainda uma alça de aceleração de 1,2 quilômetro de extensão, de onde os veículos em processo de desenvolvimento partem com a velocidade necessária para alcançar as áreas de teste.
“Agora, tudo que é novidade, como um carro com novo sistema de freios ABS, por exemplo, vai para esta área, que tem capacidade para avaliar veículos de até 4 toneladas”, observa o engenheiro Nélio Ramos, gerente responsável pelo “Black Lake”.
Segundo ele, outra grande vantagem desta pista é que não será mais preciso enviar veículos em desenvolvimento para a Europa ou América do Norte, onde a GM também mantém locais como este.
A nova pista permite que a GM do Brasil faça testes em diversos tipos de superfícies, que simulam condições reais de estradas e ruas de todo o mundo. Além da área com coeficiente de atrito baixo, igual ao gelo, há a pista de médio coeficiente de atrito, similar as estradas cobertas por neve compactada. Um sistema de irrigação automático joga água sobre o granito, onde é avaliada a capacidade do carro rodar neste tipo de piso.
Existem ainda as “Traction Hills”, rampas compostas por asfalto e granito, proporcionando uma variação entre alto e baixo atrito em superfície inclinada, onde são realizados testes gerais do trem de força que permite conferir a transferência de torque entre as rodas dos veículos, avaliando os sistemas de controle de tração e a capacidade de reação dele nesta condição.
Na nova Área de Testes de Dinâmica Veicular, também é possível realizar testes de estabilidade dinâmica (handling) em piso seco ou molhado e em circuitos demarcados por cones. “Podemos, por exemplo, comparar o comportamento de pneus de fornecedores diferentes de uma forma mais precisa, o que ajudará na escolha do componente mais adequado para o veículo”, explica Nélio Ramos.
O engenheiro informa que, de acordo com o teste, o carro recebe uma série de instrumentos, entre eles um robô de última geração que ‘dirige’ o veículo de forma constante, podendo submetê-lo a mudanças bruscas de pista. “É uma evolução do ‘Teste do Alce’, onde o carro, em velocidade mais elevada, deve desviar de cones (obstáculos)”, acrescenta.
Nos testes, os veículos são equipados por diversos sensores controlados por um computador com programas de última geração, que registram informações importantes sobre o comportamento dinâmico dos veículos.
Esses sensores são capazes de medir os ângulos segundo os quais o veículo está se movimentando, acelerações longitudinais e laterais e outras grandezas que auxiliam na comparação entre diferentes componentes e calibrações durante o processo de desenvolvimento e validação.
A GM também expande seu Centro Tecnológico e renova seu Centro de Design, ambos em São Caetano do Sul (SP), e amplia a já imensa gama de laboratórios da empresa, incluindo os do próprio CPCA.
“Desde que a GM do Brasil tornou-se um dos cinco centros globais de desenvolvimento de produto, em 2006, recebemos a missão de ampliar nossa capacidade existente também no Campo de Provas da Cruz Alta, no sentido de melhorar a base de conhecimentos sobre a engenharia necessária para criar, desenvolver e validar veículos mundiais”, observa Pedro Manuchakian, vice-presidente de Engenharia da Divisão LAAM da GM, que engloba as regiões da América Latina, África e Oriente Médio.
Black Lake, a nova pista testa sistemas de freios, direção, suspensão e pneus em alto e baixo atrito
Várias áreas do Campo de Provas passaram por obras de ampliação, além de ganharem novos e os mais avançados equipamentos no desenvolvimento de veículos do mundo. Como a nova pista de teste que também passa a integrar o CPCA: a Área de Teste de Dinâmica Veicular (VDTA), chamada de “Black Lake”, bem como a pista para medição de ruídos internos. Entre os laboratórios que foram ampliados estão o de Teste de Impacto e Segurança, o Elétrico e Eletrônico, o de Ruídos e Vibrações e o Estrutural.
A nova pista do Campo de Provas da Cruz Alta, denominada Área de Testes de Dinâmica Veicular (a sigla em inglês é VDTA), foi construída para o desenvolvimento e validação de sistemas de freios ABS, sistemas eletrônicos de estabilidade e controle de tração, direção, pneus, suspensão de veículos.
A área é chamada de “Black Lake”, pois, vista do alto, em função da tonalidade escura da cobertura do asfalto, parece ser um grande lago negro, sobretudo quando está molhada para a realização de testes de estabilidade. Em Milford, nos Estados Unidos, onde a GM possui uma pista similar, até patos selvagens – comuns na região – se confundem e, constantemente, tentam “nadar” no local.
Com 400 m x 300 m de área, a VDTA é composta por uma grande área asfaltada, dois pátios com baixo e médio coeficientes de atrito, construídos em granito polido, que simulam a rodagem em pistas cobertas por gelo ou neve. Há ainda uma alça de aceleração de 1,2 quilômetro de extensão, de onde os veículos em processo de desenvolvimento partem com a velocidade necessária para alcançar as áreas de teste.
“Agora, tudo que é novidade, como um carro com novo sistema de freios ABS, por exemplo, vai para esta área, que tem capacidade para avaliar veículos de até 4 toneladas”, observa o engenheiro Nélio Ramos, gerente responsável pelo “Black Lake”.
Segundo ele, outra grande vantagem desta pista é que não será mais preciso enviar veículos em desenvolvimento para a Europa ou América do Norte, onde a GM também mantém locais como este.
A nova pista permite que a GM do Brasil faça testes em diversos tipos de superfícies, que simulam condições reais de estradas e ruas de todo o mundo. Além da área com coeficiente de atrito baixo, igual ao gelo, há a pista de médio coeficiente de atrito, similar as estradas cobertas por neve compactada. Um sistema de irrigação automático joga água sobre o granito, onde é avaliada a capacidade do carro rodar neste tipo de piso.
Existem ainda as “Traction Hills”, rampas compostas por asfalto e granito, proporcionando uma variação entre alto e baixo atrito em superfície inclinada, onde são realizados testes gerais do trem de força que permite conferir a transferência de torque entre as rodas dos veículos, avaliando os sistemas de controle de tração e a capacidade de reação dele nesta condição.
Na nova Área de Testes de Dinâmica Veicular, também é possível realizar testes de estabilidade dinâmica (handling) em piso seco ou molhado e em circuitos demarcados por cones. “Podemos, por exemplo, comparar o comportamento de pneus de fornecedores diferentes de uma forma mais precisa, o que ajudará na escolha do componente mais adequado para o veículo”, explica Nélio Ramos.
O engenheiro informa que, de acordo com o teste, o carro recebe uma série de instrumentos, entre eles um robô de última geração que ‘dirige’ o veículo de forma constante, podendo submetê-lo a mudanças bruscas de pista. “É uma evolução do ‘Teste do Alce’, onde o carro, em velocidade mais elevada, deve desviar de cones (obstáculos)”, acrescenta.
Nos testes, os veículos são equipados por diversos sensores controlados por um computador com programas de última geração, que registram informações importantes sobre o comportamento dinâmico dos veículos.
Esses sensores são capazes de medir os ângulos segundo os quais o veículo está se movimentando, acelerações longitudinais e laterais e outras grandezas que auxiliam na comparação entre diferentes componentes e calibrações durante o processo de desenvolvimento e validação.