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Rally Internacional de Curitiba reforça presença do Brasil no calendário do IRC

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Prova integra a lista das principais competições da modalidade no mundo e será disputada nesta semana nas proximidades da capital do Paraná

Texto: Imprensa Rally Internacional de Curitiba

Começam na próxima quinta-feira as atividades oficiais da etapa brasileira do Intercontinental Rally Challenge, o IRC, que será disputada até sábado, em Curitiba (PR). Os pilotos já estão chegando ao Brasil. Depois do primeiro rali do ano, realizado nas proximidades de Monte Carlo, em Mônaco, no asfalto e por vezes com piso coberto de neve, a categoria vem para o clima tropical, com temperaturas elevadas e chão de terra e cascalho.

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Quem estiver em Curitiba também terá a oportunidade de acompanhar a primeira etapa do WTCC, o World Touring Car Championship, que será disputada no Autódromo Internacional de Curitiba, na cidade de Pinhais (PR). A festa do esporte a motor ajuda a comemorar a marca de 30 edições do Rally da Graciosa, que deu origem ao Rally Internacional de Curitiba. Neste ano, o trajeto conta com quinze especiais que totalizam 217 km.

A expectativa é novamente de trechos bastante variados, mas que agradam os pilotos principalmente pelos pontos de alta velocidade. No total, considerando aí a distância percorrida em deslocamento, os carros do rali vão andar quase 500 km no Brasil. A abertura oficial será na quinta-feira (4), com largada promocional na Boca Maldita, no centro de Curitiba, seguida pelo Prólogo, que definirá a ordem de partida dos carros no dia seguinte.

Na sexta-feira (5) e sábado (6) a disputa é para valer e termina com o chamado Super Prime, última especial do rali, realizada numa arena especialmente construída para que o publico fique mais próximo dos carros, pertinho do Autódromo Internacional de Curitiba. A disputa promete ser intensa. Atuais campeões, o piloto britânico Kris Meeke e seu navegador, Paul Nagle, fizeram os teste de preparação para a etapa de Curitiba na França.

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Outro que treinou por lá foi o português Bruno Magalhães, que vai correr no Brasil pela primeira vez. Vice-campeão, o tcheco Jan Kopecky fez sua preparação na Sardenha, onde o solo e a temperatura são razoavelmente semelhantes ao que o piloto vai encontrar no Brasil. Seu companheiro de equipe, Juho Hanninen, que ficou em segundo lugar em Monte Carlo, fez sua preparação baseado em duas fitas da edição passada enviadas pelos organizadores.

O piloto Guy Wilks também se diz pronto para os desafios de Curitiba. O britânico também fez os preparativos finais para a segunda etapa do campeonato na Sardenha e andou cerca de 180 km. Entre os brasileiros, Daniel Oliveira é o que tem melhores condições de lutar pelas primeiras posições. Após sua estreia no IRC, em Monte Carlo, ele vai correr em casa, mas tem a desvantagem de nunca ter disputado o Rally Internacional de Curitiba.

Rafael Tulio, melhor brasileiro no ano passado, com a nona colocação na classificação geral, corre por fora. Os experientes Oswaldo Scheer e Paulo Nobre também estão na disputa e engrossam a lista dos representantes do País na disputa por uma vaga entre os primeiros. O Rally Internacional de Curitiba tem o patrocínio da Peugeot do Brasil, apoio da Oi e Yokohama, promoção da Marcola Eventos Esportivos e realização Nobre Arquitetura.

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A EXPECTATIVA DOS PILOTOS

Kris Meeke: “Eu tive problemas em Monte Carlo, mas isso ficou para trás, já esqueci. Agora estou concentrado na prova de Curitiba, na qual vou encontrar pilotos muito rápidos, que podem fazer uma pilotagem tão boa quanto a minha. Durante os testes na França, não conseguimos simular as altas temperaturas que vamos encontrar no Brasil, mas estou feliz com o acerto que conseguimos”.

Jan Kopecky: “Meu último rali no cascalho foi em julho do ano passado, na Rússia, e após os erros que cometi em Monte Carlo eu preciso somar pontos. Sei que tenho condições de lutar pela primeira colocação, mas para isso não posso mais cometer erros. Nas imagens que vi da edição do ano passado, notei que é uma prova muito rápida e gosto de etapas assim. Nós fizemos bons treinos e trabalhamos bem a suspensão. Estou confiante”.

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Daniel Oliveira: “Esta vai ser a primeira vez que eu vou correr no Rally Internacional de Curitiba, espero continuar meu processo de aprendizado e terminar a prova em uma boa colocação. Acho que dá para chegar entre os dez primeiros. Em Monte Carlo, na minha estréia no IRC, tudo foi novidade para mim: neve, gelo, dirigir à noite, o meu S2000, o novo navegador… Mas posso dizer que foi uma corrida que realmente me fez crescer como piloto”.

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