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Continental investirá US$ 210 milhões na expansão de sua fábrica de pneus em Camaçari

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Investimento integra a estratégia de crescimento global da Continental em suas operações de pneu

Texto e Imagem: Assessoria de Imprensa

O fornecedor automotivo internacional e fabricante de pneus Continental investirá US$ 210 milhões para expandir a capacidade de produção de sua fábrica de pneus localizada no Polo Industrial de Camaçari, na Bahia. “Esse investimento é parte da estratégia da Continental de crescer a nossa operação de pneus de forma significativa em todo o mundo, em especial nos países do BRIC (Brasil, Rússia, India e China). Ele nos permitirá praticamente dobrar a capacidade de produção da planta de Camaçari até o final de 2015”, disse Matthias Schönberg, chief executive officer (CEO) da Co ntinental Pneus Américas. Em 2010 a fábrica de pneus da Continental produziu cerca de 4,5 milhões de pneus de passeio e 315 mil de carga. Este ano, a capacidade será ampliada para mais de cinco milhões de pneus de passeio e 450 mil para caminhão.

“Estamos anunciando a segunda onda do investimento inicial de US$ 260 milhões realizado em 2004, quando formalizamos a decisão de construir a fábrica. O objetivo é ampliar a produção de forma a atender o crescimento previsto para os mercados supridos por essa unidade: o NAFTA, bloco econômico formado por Estados Unidos, Canadá e México, e a América Latina, na qual o Brasil ocupa uma posição de destaque”, explica Renato Sarzano, diretor-superintendente e responsável pelas operações comerciais de Pneus da Continental na América Latina.

“Esse aporte nos permitirá otimizar processos, instalar novos equipamentos e criará mais 400 empregos diretos, beneficiando toda a região”, diz Pedro Matos, diretor-superintendente da fábrica de pneus da Continental. Ela emprega atualmente 1.150 pessoas. Inaugurada oficialmente em abril de 2006, apenas 18 meses após o lançamento da pedra fundamental, a primeira fábrica de pneus da Continental no Brasil ocupa uma área total de 800.000 m2 e foi projetada de modo a permitir expansões.

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No ano passado, a Continental alcançou o market share recorde de 11,5% no segmento de reposição de pneus de passeio e caminhões leves e registrou um de seus melhores resultados operacionais no Brasil, com um aumento de 25% no volume de pneus comercializados em relação a 2009 e 38% no segmento de carga. Em todo o mundo, a Continental produziu e comercializou mais de 100 milhões de pneus de passageiro e de caminhões leves.

A companhia atualmente vende seus pneus através de uma rede de distribuição composta por 586 pontos de venda distribuídos pelo País. A Continental pretende dar continuidade à sua expansão geográfica, principalmente nas regiões nas quais ainda não possui um revendedor autorizado. “Apoiaremos a abertura de novas lojas-bandeira de forma a suportar a demanda do mercado”, acrescenta Renato Sarzano.

Outro projeto importante, complementa o executivo, é ampliar a participação da marca como fornecedora de equipamento original para seus atuais clientes no Brasil. Hoje, os pneus Continental equipam de fábrica os caminhões da Iveco, Volkswagen, Mercedes-Benz e Scania, e carros produzidos pela Fiat, Ford, Renault e Volkswagen.

Há cerca de dois anos, a Continental abriu seu primeiro escritório de vendas na Argentina. Embora a marca já estivesse presente naquele país através de um acordo local, a companhia decidiu investir no potencial do mercado através de uma estrutura própria de vendas. “Esse é o segundo maior mercado na América do Sul e nós esperamos expandir o nosso market share de uma forma ainda mais rápida do que a registrada no Brasil”, diz Renato Sarzano, informando que 76% dos pneus lá vendidos são produzidos na fábrica de Camaçari.

O atual portfolio da Continental Argentina, trabalhado por 46 distribuidores, tem diversos clientes e pontos de venda estrategicamente localizados na capital, Buenos Aires, e em cidades com forte potencial econômico tais como Córdoba, Santa Fé, Paraná, Salta e Rosário.

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“Esperamos manter em 2011 um crescimento semelhante, uma vez que o mercado de pneus está aquecido no mundo inteiro. A demanda está muito alta e a capacidade de produção do setor como um todo é insuficiente para atendê-la. Nosso principal desafio será administrar os aumentos de matéria-prima que já aconteceram e deverão continuar ao longo deste ano”, prevê Renato Sarzano.