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Alpha Notícias: As mãos femininas na criação dos produtos globais da Ford

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Texto e Foto: Assessoria de Imprensa
A Ford anunciou uma nova geração de plataformas globais, com veículos como o New Fiesta, a Nova Ranger e o futuro EcoSport, que têm também em comum a participação direta de engenheiras e técnicas brasileiras na sua criação e desenvolvimento. O objetivo é projetar carros com um time multicultural e diversificado para atender o gosto de diferentes consumidores em diversas partes do mundo.
No Dia Internacional da Mulher a Ford presta uma homenagem a todo o seu grupo feminino, destacando o trabalho de algumas profissionais em áreas-chave dos novos projetos, como parte de uma força de trabalho que busca a sintonia com o consumidor.
Planejamento avançado
No Marketing Avançado de Produto, onde se definem os parâmetros de um veículo, a responsável é Cláudia Reichel, que há 17 anos atua nas áreas de Engenharia e Manufatura e é um exemplo do avanço feminino no setor automotivo. Ela foi a primeira gerente mulher na Engenharia da Ford e hoje é uma especialista em planejamento de veículos.
“Na Ford tive a oportunidade de uma carreira dinâmica, com muitos desafios, entre eles a liderança de um grupo de engenheiros no Brasil e nos Estados Unidos. Hoje meu trabalho é definir as fases iniciais de um projeto, determinando as características dos futuros carros compactos da marca, o segmento mais importante do mercado”, diz Cláudia.
Em sua área de atuação, ela busca conhecer bem o cliente, através dos resultados de várias pesquisas. Nesse trabalho, atua tanto com o público feminino como o masculino, buscando a sensibilidade nos detalhes. Ela destaca a importância da opinião das mulheres no aprimoramento de itens como espaço, funcionalidade e acabamento dos veículos.
Cores e texturas
Detalhes da cabine são o foco da designer Luciana Jansen (foto), que trabalha no projeto do primeiro carro global da Ford desenvolvido na América do Sul, o futuro EcoSport. Entre outros aspectos, ela coordenou, na Inglaterra, a criação de novas texturas para o veículo. Nesse meio tempo, realizou outro grande sonho: o nascimento do primeiro filho, Lucas, hoje com 7 meses e meio.
“Fiquei seis meses de licença cuidando do bebê, o melhor presente que poderia receber. Essa fase foi muito importante e agora ao retornar ao trabalho é bom ver o reconhecimento dos resultados do novo carro. Nosso trabalho está sendo valorizado em todo o mundo”, diz Luciana.
Mãe e filha na direção
Depois do veículo pronto, as mulheres também ajudam a refinar as suas características de dirigibilidade e conforto. No Campo de Provas da Ford em Tatuí, SP, as motoristas de testes Ângela Cândido da Silva e Bruna Cristina da Silva, mãe e filha, compartilham o gosto por carros.
“Está no DNA da família”, diz Ângela, filha de motorista de caminhão, que dirige desde os 15 anos. Casada com caminhoneiro, passou a trabalhar com o marido e tornou-se motorista profissional, guiando caminhões e carretas. Nessa época, ficou grávida da filha Bruna.
Há 7 anos, trocou o trânsito das ruas pelas pistas do Campo de Provas da Ford. “No início, não acreditava que aceitariam uma mulher. Fiz todos os testes como os demais candidatos e, para minha surpresa, fui contratada”, diz.
Para ela, não existe rotina no trabalho, cada dia é uma experiência nova. E, se existia alguma resistência quanto ao sexo, ficou para trás. Ela começou dirigindo carros e se tornou a primeira mulher a testar carretas na Ford. “Adoro a minha profissão e a adrenalina dentro da cabine”, comemora.
Bruna, 24 anos, há dois anos segue os passos da mãe e também prefere os caminhões. “Tem mais adrenalina”, afirma. Ela ainda se diverte com a surpresa das pessoas ao conhecer sua profissão. “Elas custam a acreditar, não só por ser mulher, mas também porque sou muito nova. Mas quando me veem dirigindo uma carreta acham legal. É emocionante poder testar carros antes de todo o mundo, como o novo EcoSport.” Ela enxerga o seu futuro no setor automotivo. “Quero cursar Engenharia Mecânica e me especializar em caminhões.”
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