Estande da empresa recebeu mais de 14 mil visitantes, que conheceram práticas ligadas a questões ambientais, sociais e econômicas
Texto e Foto: Assessoria de Imprensa
A Volkswagen do Brasil encerrou ontem, 24 de junho, a participação na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, com um saldo bastante positivo. Nos doze dias de realização do evento, mais de 14 mil pessoas de diversas nacionalidades estiveram presentes no estande da empresa, instalado no Parque dos Atletas, atraídas especialmente pela exposição do carro-conceito e-Bulli, movido a eletricidade. Nesse espaço, os visitantes puderam conhecer o conceito “Think Blue.”, apresentado pela primeira vez no Brasil na Rio+20, que incorpora o objetivo de criar soluções e produtos ecologicamente corretos.
A Volkswagen teve atuação ativa durante a realização da conferência, participando de debates e painéis que ocorreram em eventos paralelos à Rio+20. No dia 13 de junho, Dr. Josef-Fidelis Senn, vice-presidente de Recursos Humanos e responsável pela estratégia de Sustentabilidade da Volkswagen do Brasil, participou do fórum “Criatividade para Inovação”, organizado pelo ICC International Chamber of Commerce, com uma apresentação com o tema “Inspirando Soluções para sociedades sustentáveis”.
Entre os dias 15 e 21 de junho, o Dr. Gerhard Prätorius, chefe da área de Responsabilidade Empresarial e Sustentabilidade do Grupo Volkswagen, esteve presente em diversas discussões relacionadas ao setor de atuação da empresa. Ele foi um dos painelistas de um debate sobre a sustentabilidade na cadeia de fornecedores, realizada no último dia 16 de junho durante o Corporate Sustainability Forum, organizado pela United Nations Global Compact.
No dia 19 de junho, participou de discussão sobre subsídios a biocombustíveis em evento organizado pela Nestlé; e em 21 de junho, palestrou sobre o potencial das tecnologias sustentáveis no pavilhão da Alemanha, no Parque dos Atletas.
Em sua primeira visita ao Brasil, o chefe de Sustentabilidade do Grupo Volkswagen teve contato ainda mais próximo com as iniciativas de sustentabilidade da Volkswagen do Brasil, apresentadas no estande da marca no Parque dos Atletas (mais informações abaixo). O executivo mostrou admiração pelos projetos desenvolvidos no País.
“O Brasil tem uma estratégia de sustentabilidade consistente, tanto no campo social como na geração de energia limpa, por meio das PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas). É uma forma de combinar investimentos e ajuda ao planeta”, disse o Dr. Prätorius.
Economista, o Dr. Prätorius começou a trabalhar na Volkswagen na época da Eco-92, após concluir doutorado, que teve como tema o gerenciamento sustentável. Nesse trabalho, Dr. Prätorius analisou como a inovação, tecnologia e sustentabilidade podem caminhar lado a lado com a mobilidade.
“A Eco-92 foi um importante marco nas discussões sobre o desenvolvimento sustentável. Hoje, 20 anos depois, podemos perceber que foram dados grandes passos sobre esse tema, especialmente nos âmbitos social e dos negócios. Hoje, essas ideias estão estabelecidas e já se sabe que não há como voltar atrás nos avanços que já conseguimos. Estou muito otimista com esses debates e com o que pode vir nos próximos anos”, diz o executivo.
Participação da Volkswagen na Rio+20
Durante a Rio+20, a Volkswagen apresentou sua iniciativa global “Think Blue.”, que incorpora o objetivo de criar soluções e produtos ecologicamente corretos. Além de expor esse conceito, o objetivo da participação da Volkswagen nesse importante evento foi deixar claro o compromisso da marca com o desenvolvimento sustentável e apresentar suas práticas ligadas aos três pilares de sustentabilidade: o ambiental, o social e o econômico.
O conceito “”Think Blue.” tem como proposta tornar a mobilidade mais eficiente e sustentável, acessível a todos e se aplica em tecnologias ambientais, como por exemplo o desenvolvimento de carros mais eficientes, e na redução de emissões na produção de veículos, por meio do conceito “Think Blue. Factory.”
Por meio dessas ações, a Volkswagen busca motivar todos os públicos, sejam funcionários, consumidores, comunidade ou a sociedade, a terem um comportamento cada vez mais consciente em relação ao meio ambiente, contribuindo para um futuro sustentável.
No Brasil, o conceito se aplica a diversas iniciativas já realizadas pela Volkswagen há alguns anos, como o investimento em energias renováveis, por meio da construção de Pequenas Centrais Hidrelétricas, a reciclagem e reutilização de materiais na produção, o desenvolvimento de veículos com o conceito BlueMotion, como o Polo e o recém-lançado Fox, entre muitas outras ações.
Iniciativas apresentadas pela Volkswagen na Rio+20
A Volkswagen do Brasil é pioneira em diversas ações de sustentabilidade e possui uma série de iniciativas sociais. Confira algumas delas, que foram apresentadas no Espaço “Think Blue.” na Conferência Rio+20:
Tecidos à base de PET reciclado
A Volkswagen do Brasil é a primeira empresa automobilística do País a desenvolver tecidos à base de PET reciclado para revestir bancos e portas no veículo. A tecnologia protege o meio ambiente, ao permitir que cada carro utilize quantidade de plástico equivalente a até 52 garrafas PET de 1,5 litro, sendo cerca de 44 garrafas para o tecido que revestirá bancos e o restante para o das portas. A iniciativa faz parte do objetivo estratégico da Volkswagen de desenvolver sustentabilidade como princípio de gestão.
Protótipo do novo e-Bulli
A Volkswagen está reinterpretando a forma original compacta da Kombi, mais conhecida pelos alemães como e-Bulli, e remetendo-a ao futuro na forma de um veículo conceitual. O e-Bulli é movido por um motor elétrico e é equipado com seis assentos e controle de recursos de “infotainment” via iPad. Graças às tecnologias de acionamento altamente avançadas, o e-Bulli é denominado como um ‘veículo de emissão zero’, pois o conceito é movido por eletricidade.
O motor elétrico do e-Bulli produz 85 kW de potência e 27,5 kgfm de torque. Como costuma ocorrer com esse tipo de mecanismo de transmissão, as suas forças máximas são geradas desde o estado imóvel. O motor silencioso é alimentado com energia de uma bateria de íon de lítio com capacidade máxima de armazenagem de 40 kWh. Essa eletrizante combinação possibilita uma autonomia de até 300 km – um valor alto para um carro elétrico. Quando a bateria do e-Bulli é carregada em uma “estação de reabastecimento elétrico” especialmente projetada para veículos elétricos, o processo de carregamento leva menos de uma hora.
O e-Bulli acelera de 0 a 100 km/h em 11,5 segundos, e a sua velocidade máxima é de 140 km/h (limitada eletronicamente). A sua autonomia e desempenho em movimento não apenas tornam o veículo compacto ideal para curtas distâncias; mas também ideal para a maioria das atividades recreativas e de transporte urbano com emissão zero.
PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas)
A Volkswagen foi a primeira empresa automobilística do Brasil a investir em infraestrutura para gerar energia limpa e renovável no País. A empresa inaugurou, em 2010, sua primeira PCH (Pequena Central Hidrelétrica), a Anhanguera, e já anunciou a construção de sua segunda usina, a PCH Monjolinho, com inauguração prevista para 2014. Juntas, as duas centrais serão capazes de gerar 40% da energia utilizada pela Volkswagen do Brasil, Localizada no rio Sapucaí-Mirim, entre as cidades de São Joaquim da Barra e Guará, no Estado de São Paulo, a PCH Anhanguera possibilitou que a Volkswagen aumentasse sua utilização de energia renovável de 86% para 93,55%. Recentemente, a ONU concedeu certificados de emissões de crédito de carbono para esta usina. A Volkswagen do Brasil minimizou impactos da construção por meio de diversos projetos ambientais e sociais.
Fibras de Curauá e de Juta
A Volkswagen do Brasil foi a primeira fabricante de automóveis a trabalhar com a Fibra de Curauá, utilizada no porta-pacotes (cobertura do porta-malas) do Fox, desde 2004. Nativa da Floresta Amazônica, a Curauá é cultivada por comunidades de baixa renda das imediações de Santarém, no Pará, que encontraram nessa agricultura a melhoria da qualidade de vida. Além do desenvolvimento social, a Fibra de Curauá beneficia o meio ambiente, por ser reciclável. A Curauá proporciona às peças de veículos um acabamento resistente, de aspecto agradável e fácil higienização.
A Volkswagen do Brasil também é pioneira na utilização da Fibra de Juta em porta-pacotes e porta-chapéu (cobertura do porta-malas de carros sedan e station wagon). Desde 2004, a fibra natural renovável é utilizada no porta-pacotes do Novo Gol e do Gol G4 e no porta-chapéu do Polo Sedan e da Parati.
Compensação de carbono
A Volkswagen está financiando o plantio e manutenção de 3.500 árvores nativas para reflorestamento de áreas degradadas às margens do rio Paraíba do Sul, no Vale do Paraíba, que corta mais de 50 municípios em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Iniciativas como essa contribuem para a recuperação de nascentes e mata ciliar, educação e conscientização ambiental de pequenos produtores, recuperação da fauna regional e inclusão de jovens dependentes químicos com atividades profissionais geradas pelo projeto.
Conceito BlueMotion
Um dos objetivos da Volkswagen é criar veículos cada vez mais eficientes em desempenho dinâmico e na relação com o meio ambiente. Os carros da marca mais avançados nesse sentido recebem a designação BlueMotion Technologies, que identifica as novas tecnologias desenvolvidas e aplicadas pela Volkswagen para reduzir o consumo de combustíveis e emissões. Reconhecidas internacionalmente por sua eficiência, as tecnologias BlueMotion contribuem para preservar os recursos energéticos.
O recém-lançado Fox BlueMotion é o terceiro modelo da Volkswagen do Brasil a contar com o conceito BlueMotion Technologies. Os primeiros foram o Polo BlueMotion (abril de 2009) e o Gol G4 Ecomotion (abril de 2010).
Total Flex – Tecnologia bicombustível
A Volkswagen inovou ao lançar a tecnologia bicombustível Total Flex no Brasil, em 2003. O Total Flex revolucionou a indústria automobilística ao permitir que os veículos sejam abastecidos com etanol, gasolina ou com a mistura dos dois combustíveis em qualquer proporção. O Gol, o automóvel mais vendido no Brasil há 25 anos consecutivos, foi o primeiro a receber o motor Total Flex. Atualmente, a tecnologia está em toda linha nacional da Volkswagen.
Costurando o Futuro
Costurando o Futuro é um projeto da Fundação Volkswagen (instituição responsável pela coordenação dos investimentos sociais da empresa no País), que oferece capacitação técnica em corte, costura, design, gestão organizacional e de negócios a moradores de comunidades de baixa renda no entorno da fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo. Nas oficinas de costura, os participantes confeccionam bolsas e acessórios a partir de tecidos automotivos e uniformes usados por colaboradores da Volkswagen do Brasil que seriam descartados em aterros sanitários. Além do foco social e econômico, impulsionando a geração de trabalho e renda na comunidade, o Costurando o Futuro tem atuação ambiental, reduzindo o descarte de materiais.
Autopolis
É um game de tabuleiro 3D para computador que transmite conceitos de segurança, legislação e cidadania no trânsito, com foco na formação do condutor consciente. Os jogadores dirigem o carro virtual pela cidade Autopolis, que possui limite de velocidade, semáforos e radares. O jogo está disponível no novo site da Volkswagen do Brasil (www.volkswagen.com.br ou www.vw.com.br).
Bomba D’Água Popular
A Volkswagen apoia desde 2005 o Projeto Bomba d’Água Popular, destinado às comunidades carentes do semiárido brasileiro, região onde muitas vezes é necessário caminhar vários quilômetros a fim de obter água. Nessa região, existem muitas perfurações que foram feitas em busca de petróleo, mas que só se encontrou água. A Bomba d’Água permite acesso a essa água em poços pré-existentes na região do semiárido, promovendo a subsistência das comunidades dessas regiões. Além disso, por ser manual, a bomba não traz preocupações com fornecimento e gastos com energia elétrica, e seu mecanismo permite a fácil manipulação por pessoas de todas as idades, desde crianças até idosos e possui uma vazão de até 2.000 litros/hora. Desde o início do programa, cerca de 700 bombas foram instaladas, beneficiando mais de 100 mil pessoas.