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IVECO E EXÉRCITO APRESENTAM EM PREMIÈRE MUNDIAL NOVA VIATURA BLINDADA DE TRANSPORTE DE PESSOAS NA LAAD – LATIN AMERICA AERO & DEFENCE, NO RIO
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Imprensa Iveco
A Iveco e o Exército Brasileiro apresentarão, em première mundial, a maquete em escala real da nova Viatura Blindada de Transporte de Pessoal Médio sobre Rodas (VBTP-MR) na próxima Latin America Aero & Defence (LAAD), a maior feira de equipamentos militares da América Latina, que acontece no Rio de Janeiro a partir do próximo dia 14 de abril.
O projeto VBTP-MR é fruto de uma licitação promovida pelo Exército em 2007, vencida pela Iveco. Um dos fatores decisivos nesta escolha foi a experiência da divisão Iveco Defence Vehicles, que projeta, produz e comercializa diversos veículos militares, incluindo modelos similares ao VBTP-MR brasileiro.
O acordo prevê um projeto desenvolvido em conjunto entre o Exército e a Iveco, contemplando um veículo de transporte de 18 toneladas, equipado com motor diesel, com tração 6×6 e capacidade anfíbia, capaz de carregar 11 militares. As especificações básicas indicam 6,9 metros de comprimento, 2,7 metros de largura e 2,34 metros de altura. O modelo poderá ser equipado com uma torre armada com operação por controle remoto para diversas aplicações diferentes. O modelo pode ser aerotransportado por um avião tipo Hercules C-130.
O primeiro protótipo será construído na fábrica da Iveco em Sete Lagoas (MG). Esta primeira unidade deverá estar pronta em 2010, para o início da fase de testes. Outras 16 unidades serão construídas em Sete Lagoas e testadas até 2011.
Após esta fase, o Exército Brasileiro deverá indicar o volume da primeira encomenda de VBTP-MR, para o programa de substituição do atual modelo EE-11 Urutu, ainda em uso pelas Forças Armadas brasileiras e de outros países.
Boa parte dos componentes dos primeiros 16 veículos será importada, mas o projeto tem como diretiva a meta de elevar o conteúdo nacional acima dos 60%, com o objetivo de reduzir custos de produção e de manutenção. Segundo a Iveco, essa meta pode ser alcançada porque o parque nacional de fornecedores é de alta qualidade, seja em termos de componentes automotivos e de motores.