Motoristas preferem levar o carro em oficinas de confiança
Pesquisa da GIPA, órgão internacional que realiza estudos de mercado no pós-venda em vários países, revela que 74% dos motoristas brasileiros preferem levar o carro em um mecânico de confiança para fazer reparos e manutenção. Mesmo quando o automóvel está na garantia do fabricante, 16% dos proprietários não fazem a revisão da garantia de fábrica em concessionárias.
Além da confiabilidade na qualidade do serviço e a questão do preço do orçamento, o motorista leva em consideração a qualidade dos serviços prestados na hora de escolher o estabelecimento para realizar a revisão de seu veículo.
Desse total, está incluída a troca de óleo, por isso, o número ainda é muito baixo, comprovando que o motorista brasileiro faz apenas a manutenção para reparar problemas já existentes.
Nos Estados Unidos, o motorista gasta, em média, US$ 1.000,00/ano em manutenção do veículo. “Como ainda não há uma fiscalização rigorosa como já ocorre em mais de 50 países que possuem a Inspeção Técnica Veicular, o motorista brasileiro não tem o hábito de cuidar do carro preventivamente. Com a ampliação da inspeção ambiental para toda a frota de São Paulo que possui mais seis milhões de veículos entre carros, motos e caminhões e também para cidades de outros estados, os motoristas devem começar a se preocupar em fazer a manutenção preventiva em seus automóveis, o que provocará aumento de visitas às oficinas”, estima o coordenador do GMA, Antônio Carlos Bento.
A frota nacional de veículos é composta por 27,8 milhões de unidades (automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões), segundo Estudo da Frota Circulante do Sindipeças, 20 milhões (63%) possuem mais de cinco anos de idade. Considerada uma frota relativamente nova com idade média de nove anos, o problema incide exatamente na questão das condições dos veículos, pois pesquisa da GIPA revela que o índice de manutenção preventiva cai de acordo com o aumento da idade do carro. “O motorista brasileiro ainda não tem o hábito de cuidar preventivamente de seu veículo, muitas vezes, isso acontece por falta de informação sobre o assunto e pode colocar em risco a vida dos ocupantes e de outras pessoas, sendo um fator determinante que pode contribuir para que acidentes graves aconteçam”, revela Antônio Carlos Bento, coordenador do GMA, Grupo de Manutenção Automotiva.
Fidelização
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