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Equipe brasileira da Nascar encara segundo desafio após bater na trave na estreia

X Team Racing colocou os três carros entre os cinco primeiros
Texto e Imagem: Assessoria de Imprensa
A X Team Racing, primeira equipe brasileira a participar da Nascar, teve uma estreia próxima da perfeição. O time colocou os três carros do time entre os cinco primeiros, com Coleman Pressley chegando perto da vitória, em segundo lugar. Neste sábado (16/04), a escuderia chefiada pelo experiente engenheiro Laerte Zatta e pelo empresário Geraldo Rodrigues volta às pistas para a segunda das 12 etapas da K&N Pro Series East.
No estado americano da Virginia, além de Pressley, Matt DiBenedetto e Alex Bowman aceleram seus respectivos Toyota Camry em busca da primeira vitória da X Team Racing na principal categoria do automobilismo dos EUA.
Como as duas pistas são semelhantes, o South Boston Speedway tem 0,4 milha (643 metros) de extensão, enquanto o Greenville Pickens Speedway, palco da prova inaugural da temporada tem 0,5 milha (804 metros), a expectativa da equipe é repetir o bom desempenho neste fim de semana.
“A boa performance da X Team Racing na primeira etapa deixou todo mundo da equipe muito otimista e entusiasmado. A maioria dos circuitos da categoria são ovais curtos, o que muda de um para o outro são as inclinações das curvas. Por isso a estratégia é muito importante. Nossos três pilotos são muito bons e estão nos ajudando bastante neste começo da equipe”, revelou Zatta.
Objetivos
Abrir as portas do automobilismo norte-americano para o Brasil é o principal objetivo da X Team Racing, primeira equipe brasileira na história do principal campeonato do automobilismo norte-americano. A iniciativa é inédita em termos de criar meios para o acesso à tradicional categoria e nasce de uma parceria firmada entre a XYZ Live Sports – braço internacional da XYZ Live – e o engenheiro Laerte Zatta, profissional que tem passagens por divisões da NASCAR como supervisor da Toyota.
Apesar do grande sucesso de pilotos brasileiros no mundo todo desde os anos 70, o Brasil nunca conseguiu ter um representante na divisão principal da Nascar, a Sprint Cup, um campeonato que rivaliza com a própria Fórmula 1 em termos de movimentação financeira. Somente em produtos licenciados, são mais de US$ 2 bilhões arrecadados anualmente.
“É um mercado extremamente protegido. Os americanos mantém uma postura bairrista, protecionista até, o que é tradicional por aqui, mas que impede a penetração de estrelas de outros países – com raras exceções”, destaca Geraldo Rodrigues, fundador da ReUnion e que encabeça o projeto X Team Racing. “Até mesmo entre as fábricas a regra é rígida: a Toyota, principal fabricante de automóveis do mundo, levou sete anos para conseguir chegar às corridas principais da categoria”, apontou.
A equipe vai disputar a Nascar K&N Pro Series East, divisão de acesso da tradicional categoria. Segundo Geraldo, os planos são de chegar à principal série dentro de cinco anos. “A Nascar oferece um oceano de possibilidades para marcas que buscam projeção internacional”, disse o empresário. “E o bom momento do Brasil pode ser o que faltava para conseguirmos abrir mais essa fronteira para o esporte a motor nacional”, explicou.
Pilotos – Do trio que correrá pela X Team Racing na Carolina do Sul, dois têm experiência na Nationwide Series, considerada a categoria de acesso para a Nascar Sprint Cup. Coleman, de 22 anos, disputou 12 provas do campeonato entre 2009 e 2010.
Já Matt, de apenas 19 anos, faz parte do programa de desenvolvimento de jovens pilotos da Joe Gibbs Racing – que fornece os carros para X Team Racing. O norte-americano fez sete provas da NASCAR K&N Pro Series East em 2009, para depois participar de seis etapas da Nationwide Series no ano passado.
Alex é o mais jovem de todos, com 17 anos, e depois de correr na Midget, categoria de minibuggys dos EUA, estreia em uma categoria de acesso à Nascar.